terça-feira, 31 de dezembro de 2013

O QUE ESPERAR DE 2014?

Todos os anos, quase todos nós fazemos diversas promessas que na maioria das vezes nem cumprimos ou mal nos lembramos depois, para o ano que está chegando. Em nossas mentes ficamos prospectando o futuro e pensando onde melhorar. Enfim, o que esperar desse novo ano? Talvez este seja o grande problema. Esperar! Prometemos e esperamos acontecer. Talvez... e só talvez! Ao invés de esperarmos devêssemos agir. Devêssemos assumir o protagonismo de nossas vidas e não esperarmos que o ano que vem ou que as pessoas do ano que vem façam aquilo que cabe a nós fazermos ou realizarmos. Ao invés de sempre reagirmos diante dos fatos, devemos agir e antecipar os acontecimentos. As surpresas podem ser generosas, mas também podem ser nefastas. Deixando de ser um mero coadjuvante estaremos enfim, realizando sonhos e deixando o campo da promessa. Aprendendo a construir vamos deixar de sempre reformar. Façamos algo novo e tenhamos o prazer de construir. Vamos deixar de lado os paliativos e começar a realizar de forma definitiva o que queremos de fato. Enfim, vamos, a partir do próximo ano, esquecer o “jeitinho” e tomar as rédeas da vida. Só assim vamos ter um feliz ano novo de verdade.

segunda-feira, 30 de dezembro de 2013

AS DEZ LIÇÕES QUE APRENDI EM 2013

1. CONFIAR SEMPRE EM DEUS E AGRADECER TODOS OS DIAS. 2. SÓ SE GANHA DINHEIRO TRABALHANDO. 3. NÃO PRECISAR DOS OUTROS PARA SER FELIZ E NEM ESPERAR NADA DAS PESSOAS. 4. O POÇO É MAIS FUNDO DO QUE PARECE E SEMPRE VAI TER ALGUÉM PRA TE EMPURRAR UM POUQUINHO MAIS PRA BAIXO E NEM SEMPRE VAI TER ALGUÉM PRA TE PUXAR. 5. SEMPRE DÁ PARA MELHORAR, MAS MELHORE PARA VOCÊ E NÃO PARA OS OUTROS. 6. NÃO ME SENTIR CULPADO POR SER FELIZ. 7. A VALORIZAR CADA DOR QUE SINTO, SÃO UMA PROVA IRREFUTÁVEL DE QUE ESTOU VIVO (AINDA). 8. A NÃO ME PREOCUPAR COM OS QUE OS OUTROS ESTÃO PENSANDO OU NO QUE VÃO DIZER. 9. OLHAR DE VEZ EM QUANDO PELO RETROVISOR, MAS LEMBRAR SEMPRE QUE O MAIS IMPORTANTE ESTÁ NA FRENTE. 10. SE NÃO PUDER FALAR BEM, NÃO FALAR DE NINGUÉM.

domingo, 22 de dezembro de 2013

MUNDO AS ESCURAS

Estamos sem luz, literalmente sem luz. Não dá para sequer vislumbrar algo no fundo deste poço. Ao invés de lanternas possantes, pelo menos, cada um segura uma pequena vela, já bastante consumida e imagina que tem a luz. São verdadeiros poços de sabedoria que sempre tem o remédio certo para a doença dos outros. Mas, no fim das contas, estão todos sem brilho, sem luz, sem caminho. Sem saber o que fazer você pode se considerar perdido. Sem ter um caminho, um objetivo, mesmo que imediato, não há solução. Se perguntarmos hoje quais os planos para 2014, temo pela resposta. Sabe aquela história de viver um dia de cada vez, pois é, ela não vale para um governo, uma entidade pública, uma escola, etc., pode até valer para "nosso" dia a dia, sua vida particular... "deixa a vida me levar...", mas quando se trata da responsabilidade imediata para com a vida de outras pessoas se torna incabível. E é assim, vamos terminando 2013, se arrastando na inércia criativa, no faz de conta que acontece, nos contentando com a construção mental do que "poderia ter sido" e sem nenhuma perspectiva real do que vai ser. Mas, independente de tudo isso, vamos fazer aquilo que nos propomos, trabalhar e acreditar, pois sem fé não há vida.

sábado, 9 de novembro de 2013

APRENDENDO POR DECRETO

Estou começando a acreditar que as pessoas ficam mais ou menos inteligentes por decreto. Simples assim, fulano ou ciclano assim que são nomeados para um cargo qualquer de primeiro escalão ou até de segundo escalão, em qualquer esfera de governo, seja ela municipal, estadual ou federal, automaticamente vira PhD em qualquer coisa. Fica super inteligente, mesmo sem jamais ter frequentado um Universidade ou até mesmo sem ter sido um aluno mais ou menos na Educação Básica. Se fosse assim mesmo, seria muito mais fácil, bastaria a um governante qualquer decretar que todas as crianças devem estar alfabetizadas até os 8 anos e pronto, automaticamente todas ficam alfabetizadas instantaneamente assim que completam esta idade. Assim funciona nas prefeituras, a pessoa é nomeada para cargo tal e pronto, ela vira especialista em tudo. Para os outros que olham de fora é como se aquela pessoa fosse alçada imediatamente a um outro nível, pois aquele cargo o deixou mais importante e ao mesmo tempo inteligente. E o pior é que não são só as outras pessoas que ficam com esta visão, o próprio indivíduo acredita nisso, pois passa a resolver e estar no centro de questões importantes. Então, só de assinar documentos importantes o faz pensar que é o “CARA”. Enfim, o que precisamos nos lembrar sempre é que esta “inteligência” é passageira, dura o tempo do governo em questão, daí a mesma pessoa aos olhos dos outros “emburrece”, deixa de ser importante e vira um “joão ninguém”. Aos olhos crus da vida, não muda nada, apenas segue a lei da vida: manda quem pode, obedece quem tem juízo.

segunda-feira, 21 de outubro de 2013

O ocaso da educação

Enquanto as “pesquisas” e as “estatísticas” forem o norte para se escrever sobre educação, os professores vão continuar valendo o que valem, ou seja, nada. Qualquer um se dá ao trabalho de escrever sobre educação e enumerar os problemas da falência desta instituição neste país. Mas será a educação capaz sozinha de acabar com todos os males do mundo (Brasil)? Respeito todos os profissionais que discorrem sobre os problemas educacionais deste país, mas respeito mais a opinião de muitos colegas de trabalho que estão dia-a-dia na sala de aula com turmas de 30 a 40 alunos das mais variadas origens. É claro que temos profissionais na sala de aula que deixam a desejar, concordo também que o salário não é desculpa para um trabalho mal feito. Mas daí a colocar toda a culpa pelo fracasso do processo educacional nas costas dos professores é um verdadeiro descalabro. Primeiro, vamos olhar a educação sob um aspecto social. O professor atende a sua clientela “a granel”, ou seja, uma turma de 30 a 40 alunos de cada vez, com seus mais variados problemas: crianças com laudo, crianças com problemas, mas sem laudo, crianças com defasagem enorme na aprendizagem, crianças com defasagem de idade/série, crianças que vivem no submundo social, enfim, as mais variadas origens, como já dito. Diferente de outros profissionais como por exemplo os médicos, dentistas, engenheiros, etc., todos estes, mesmo que tenham uma multidão à sua espera, sempre atendem um de cada vez, nem mais nem menos. Nós professores temos que ser apenas isso: PROFESSORES. Quem educa são os pais, nós como professores temos o papel de ensinar, de ajudar nossos alunos a construir e desenvolver seu próprio conhecimento, tornando-os seres independentes e participativos. Queremos em sala de aula crianças com um mínimo de educação, com noções de respeito, com a mínima higiene pessoal, assim, aposto, nosso papel seria bem mais salutar. Ao contrário, temos hoje em sala de aula vários papeis. Entre eles o de pai e mãe, de tio, de padrinho. Por quê? Porque além de ensinar temos que educar, assim nossas crianças vão perdendo tempo e conhecimento ao longo de sua vida escolar. Como explicar algo com a balbúrdia feita nos quatro cantos da sala? Você começa a atender um aluno os outros deixam o que estão fazendo para brincar, conversar, brigar, etc., e olha que falo isso me considerando um professor “linha dura” que domina a sala de aula, mas mesmo este domínio tem lá seus limites, você fica bravo com uma turma aqui, outra acolá e no mesmo instante eles já estão fazendo a mesma coisa, enquanto isso passa-se o tempo e a aula. Mais um dia se vai. Sei que alguns vão ler e dizer assim: você deve dar uma aula mais interessante. Meus amigos, é o que eu tento todos os dias, sem falta, com conteúdos interessantes, metodologias diferenciadas, brincadeiras, mas os meus trinta e tantos alunos não parecem reconhecer isso. Bom, vamos tentar de novo, todos os dias.

A retórica e a prática

Sou um crente nas pessoas e mais ainda na educação. Sempre me vi como um entusiasta deste processo e daqueles que ingressam neste nosso mundo. Mas tenho aqui que destacar uns pontos que ao longo de alguns anos de experiência consegui separar neste enredo. Participo constantemente de cursos, de reuniões e de todo tipo de encontros entre professores. O que eu vejo e fico um pouco reticente, são pessoas que são ótimas cursistas, excelentes para demonstrar para seus colegas novas formas de trabalhar, brincam, fazem palhaçadas, no bom sentido, têm ótimas ideias e são super motivadas. Enfim, seriam então profissionais do mais alto gabarito, prontos para mudar a educação, prontos para uma sala de aula. Contudo, infelizmente, são profissionais da retórica, do discurso vazio. Me lembro agora de um texto chamado “o barulho da carroça”, fácil de encontrar na web. Estes excelentes cursistas são péssimos professores, sua prática nada tem a ver com sua teoria. São desmotivados, faltosos, sem criatividade e falastrões. Talvez por isso tenhamos tantos problemas nas escolas, somos atraídos pela falácia e depois abandonados à mesmice crônica da incompetência.

domingo, 6 de outubro de 2013

Escorpiões em Água Limpa

Nossa cidade precisa de pessoas que queiram fazer, de verdade, alguma coisa para melhorá-la. É o caso da Wélida (https://www.facebook.com/welida.flavio) que fez um blog (http://biologawelidaagualimpa.blogspot.com.br/) sobre a incidência de escorpiões em Água Limpa e não parou por aí, sempre se mostrou capaz e prontificada a participar do combate a este mal que vem fazendo com que muitos amigos sofram em nossa cidade, inclusive com a morte de duas crianças. Hoje como funcionária concursada do município, na Secretaria Municipal de Saúde, Centro de Combate às Endemias, é uma das pessoas mais ativas principalmente quanto ao combate aos escorpiões. Nos dias 15 e 16 deste mês de outubro estará sendo realizado em nossa cidade um importante curso para tratar deste tema e, ao que me parece, haverá o início de um projeto para captura e extermínio desta praga. Em um post feito neste blog a algum tempo atrás defendi a urgência de ações como esta, pois somente assim iremos diminuir o risco que todos nós, mas principalmente as crianças e os idosos, sofrem com a presença destas criaturas, correndo inclusive, risco de óbito. Acabar com todos sabemos ser muito difícil, mas com um trabalho incessante por parte de todeos nós e das autoridades do município, iremos aos poucos diminuir os males provocados pelos escorpiões.

terça-feira, 24 de setembro de 2013

Sala cheia, Cabeça vazia.

Não é preciso pesquisar muito para encontrar professores reclamando e especialistas concordando que salas de aula cheias de mais são um problema grave que afeta o aprendizado. Claro que não estou falando de salas de Ensino Fundamental segunda fase, ensino médio ou tampouco de ensino superior. Fala e reclamo das salas de alfabetização de primeiro ao terceiro ano e ainda das salas de quarto e quinto ano. É humanamente impossível para professores atenderem a contento turma que passam dos 30 alunos e que podem ultrapassar os quarenta. Diante da tamanha diversidade que temos hoje nas salas de aula, fica parecendo que estamos trabalhando em uma turma multiseriada. Claro que devemos atender a toda diversidade, evidente que o professor deve fazer o possível para que todos atinjam os objetivos desejados, mas esperar que todos saiam destas sala com as competências e habilidades necessárias é algo meio utópico. Muitos destes alunos que estão empilhados as dezenas em uma sala desconfortável nunca pisaram em uma sala de aula, contrastando com outros que trazem de casa toda uma bagagem que recebem de seus pais. Imagine você com trinta e cinco crianças conversando ao mesmo tempo tentando alfabetizar. Não há PACTO que resolva esta situação se isto não passar por uma reestruturação da sala de aula. O professor deve ser cobrado sim para um bom desempenho, deve ser bem remunerado pelo que produz, mas não pelos "milagres" que tenta realizar. Nem mesmo em salas com número bem menor de alunos o sucesso é garantido, isso não é difícil de ver em escolas que visitamos, mas o índice de sucesso é bem maior sem sombra de dúvida. Concordo que devemos oferecer vagas a todas as crianças porque pior que salas cheias são crianças fora da escola, mas devemos estar consciente que teremos jovens com mais dificuldade no futuro por não terem tido um alicerce mais bem construído no presente.

sábado, 14 de setembro de 2013

O Reencontro

Estava eu passando pela rua quando a avistei... Ela estava linda toda de branco... Não resisti e me aproximei... Ela me olhou assim, meio reticente... Percebi logo que não estava nem um pouco satisfeita comigo... Afinal, eu havia sumido a algum tempo... Não resisti assim mesmo e disse: _ Você está linda como nunca, estou morrendo de saudades de você. Ela respondeu prontamente: _ Pensa que não sei que você me trocou por umas vadias? Respondi logo: _ Não diga isso, são como se fossem suas irmãs, vocês vem do mesmo Pai. Ela disse: _ Deus me livre... eu porque não posso escolher, mas isso não é desculpa para você me trocar. _ Claro que não, foi só uma fase difícil...Respondi prontamente. _ Pensei que eu fosse a melhor para você, pelo menos era o que você dizia. Eu era insubstituível. Ela argumentou. _Há coisas que um homem precisa fazer e você tem que entender isso. Afinal, você não sai assim muito barata né... Ela me olhou por um instante, como que não entendendo nada e disse: _ Você homens não podem entrar em uma farra que se esquecem dos compromissos. Não resistindo mais, e morrendo de desejo por ela eu prometi: _ Prometo que de agora em diante, mesmo na maior dificuldade ficarei sempre com você, só com você. Ela se derreteu toda e se entregou a mim. Ufa! Até que enfim porque com esse calor, essa Brahma Extra tá uma delícia, umas das muitas delícias da AMBEV. Coberta por essa camada de gelo, 'loirinha', me faz até esquecer das outras: Skol, Brahma, Antarctica Sub Zero, etc. Postado por Márcio Pires da Martizon Pires SILVA

quinta-feira, 15 de agosto de 2013

A aula e a vida

Começo o dia chegando à escola onde trabalho pensando em tudo que havia planejado para aquela aula. E me vejo, assim que as crianças chegam e vão se acomodando sob a minha tutela (sou enjoado mesmo), observando detalhadamente cada uma delas. Um deles me chama muito a atenção pela sua timidez, me vejo um pouco nele (há muitos anos atrás). Os colegas puxam assunto com ele, mas observo que ele mal responde e sua voz é quase imperceptível. Quando ele vem pedir para ir ao banheiro pergunto várias vezes o que ele quer, pois não o ouço. Chego o ouvido bem perto dele e sinto, mais que ouço, o que ele quer. Até seus passos, lentos, refletem sua timidez. Fico imaginando o quanto a vida vai lhe cobrar por esta dificuldade de relacionamento, por sua pouca comunicação, mas, ao mesmo tempo, reflito sobre as outras pessoas. Muitas das pessoas que conheço deveriam ter as qualidades deste meu aluno, se conterem mais, se envergonharem do que fazem e manterem mais a sua língua dentro da boca. Pessoas que se autodenominam "simples", "boas", mas que vivem disparando contra os outros os maiores descalabros, vivem multiplicando as desgraças alheias como se estivessem se vangloriando delas. Pessoas estas que perderam a capacidade de ficarem vermelhas diates das mais improváveis situações. Penso que que jamais deveríamos perder completamente a nossa timidez. Talvez assim compreenderíamos mais as dificuldades dos outros e respeitaríamos mais as diferenças e os problemas e não ficaríamos "felizes" com os problemas alheios.

terça-feira, 9 de julho de 2013

COPIE E COLE (URGENTE)

Está acabando o prazo, depois disso, tudo que vc disser aqui será de sua inteira responsabilidade (como deve ser né) e então todos poderão te processar caso vc diga algum asneira ou ofenda alguém, acuse sem provas, etc. Eu não sei quem começou com isso, mas de uns dias pra cá todas as pessoas (pelo menos muitas) estão colando uma espécie de declaração na sua página do Facebook com os dizeres ( FALTAM 12 HORAS PRAZO FINAL, ACABOU DE SAIR NA MÍDIA, EXTRA OFICIAL, passou no Domingo Fantástico (domingo passado) e no Programa do Ratinho na quinta-feira, no Jornal Nacional e na terça-feira, na rede CBM na segunda-feira, no show do Calypso no sábado ... etc, etc...), isso mesmo, até no show da Banda Calypso... (rsrs). Eu olhei todos os vídeos do Fantástico das últimas semanas e não tem nada lá... tampouco pensei que fosse encontrar, apenas para constar. Vamos pensar um pouco: que validade tem uma declaração sua ou de qualquer pessoa no Facebook? Se eles fossem cobrar alguma coisa vc não receberia uma correspondência oficial? E vão te cobrar pela sua linha telefônica? Espere um pouco: e você que recebe internet via rádio? Parece que as pessoas que eu vi aqui com esta publicação, a maioria recebem internet via wifi (rádio) de um provedor aqui da cidade. Então, não faz o menor sentido. O governo americano se quiser te espionar eles não vão pedir autorização a você, nem ao governo brasileiro. E o Facebook sempre vai negar que eles bisbilhotam suas publicações. Acho até que seria mais fácil se eles criassem um perfil do FBI no Facebook e adicionassem todo mundo, pelo que eu conheço da natureza do povo, ninguém recusaria. Alguns até “contariam vantagem” dizendo: “Até o FBI é meu amigo no face!”. Será que alguém, pelo menos, se deu ao trabalho de pesquisar aquela lei que todos citam no texto e que dizem ter sido aprovada recentemente pelo Congresso Nacional? Pesquisem e pensem antes de sair colando e copiando tudo que os outros dizem ser importante... só pra constar.

terça-feira, 2 de julho de 2013

É chato, mas eles gostam!

Todos que estão fora do poder criticam, até mesmo quem antes não estava criticava,m as quando chega ao poder gosta. Estou falando da bajulação, da insistência em se referir de forma melosa, irritante á aqueles que estão no poder agora. Talvez se eu estivesse no poder gostasse também. Nunca vou experimentar. Mas explicando melhor, basta que qualquer um, mesmo aquele que para todos era péssimo, basta que chegue ao poder, que detenha qualquer cargo de alguma importância, que o bando de "arrastá-pés" (é um neologismo mesmo) se curve para beijar suas mãos. Chega a ser doentio, mas não muda. Pior, quem está lá gosta mesmo disso. Gosta dos tapinhas nas costas, das fotos engraçadinhas, da divulgação interesseira. Pode até negar, mas no fundo é um grande abraço em sua vaidade. Para piorar ainda mais, isto cega. Cega para a realidade, cega diante dos problemas e da falta de soluções criativas. Passa-se a acreditar que é um "Golias", ou seja, um gigante, quando na verdade ainda é um anão diante das dificuldades. Mas que não se enganem, quem abraça hoje, é o mesmo que joga pedra manhã. A memória é curta, principalmente quando o nosso interesse está do outro lado.

O pedantismo está na moda

Sob todos os olhares, vemos e ouvimos tudo e a todos. Não podemos nos esquivar da realidade, seja ela boa ou ruim. Mas pelo menos aqui, acredito que por aí também, o pedantismo está tornando irrespirável, as vezes, os lugares, os eventos e os momentos que deveriam ser mais prazerosos. Parece que todo mundo sabe de tudo agora. Quem antes mal atendia um telefone virou um especialista em qualquer coisa. Será um sinal dos tempos? Uma luz vermelha se ascende no horizonte. A arrogância e a vaidade estão tomando um espaço antes difícil de imaginar. O pedantismo é a qualidade ou característica daquele que age com extrema arrogância, vaidade e alardeando conhecimento ou qualidades que em fato não possui; é a necessidade de auto-afirmação. E parece que em busca de um espaço maior, de um "lugar" melhor, além de bajular de forma até extrema, transforma-se em faz-de-tudo, onipresente, onisciente. É triste ver pessoas que até poderiam crescer e aprender de verdade, transformarem-se em bajuladores, pedantes. Me lembram Judas que por "trinta moedas" entregou seu Mestre. Vejo que estamos lidando com pessoas até piores, porque não precisam e se vendem por muito menos. A estes não se pode dar as costas, pois a covardia está em seu sangue.

terça-feira, 18 de junho de 2013

É válido, mas é patético!

Patético o que muitos estão postando agora nas mídias sociais, questão de oportunismo mesmo, parece que todo mundo resolveu acordar de uma hibernação paralisante... como se tudo de ruim que acontece diariamente no Brasil só fosse descoberto agora... todos aplaudindo as manifestações, encontrando motivos para ela, (nem falo dos famigerados 0,20), todos donos da razão. A maioria nem tem consciência do que realmente está acontecendo, são levados pela enxurrada que passa vigorosa, mas que leva junto tanto os bons quanto os ruins, mas estes, os ruins, seriam os primeiros a gritarem contra se fosse o seu patrimônio que estivesse sendo depredado, queimado e usurpado Brasil afora. Sim as manifestações pacíficas, sim as reivindicações sérias, sim a justiça contra a corrupção, NÃO ao vandalismo travestido de revolta, NÃO aos "maria vai com as outras", seria muito bom se pudéssemos passar uma borracha e apagarmos todos estes políticos que hoje estão por aí, mas não podemos nos esquecer nunca que fomos NÓS que os elegemos, NÓS demos a eles um mandato. Agora, ninguém votou em ninguém, ninguém votou na Dilma, como se o Brasil fosse melhor sem ela, daqui a pouco vão pedir o Aécio Neves, Presidente, como se ele fosse o melhor... dos que estão aí, Dilma, Aécio, Lula, Serra, todos farinha do mesmo saco, todos presos as amarras que infelizmente fazem deste país o que ele é hoje. Bom ou Ruim, estamos aqui, lembre-se em quem você votou na última eleição e pense em quem você vai votar na próxima. Agora me diga a verdade, na última eleição, você votou pensando na cidade ou em você?

sábado, 1 de junho de 2013

Sobre a vida...

O mundo não é o que queremos, ou como queremos. Ele simplesmente está aí, moldado por milhares de anos de "posse" do ser humano.... Nós temos que nos adaptar a ele para viver sem que isto se torne um sacrifício. Quando você começa a lamentar sobre tudo, sobre todos e a achar que a vida é um sacrifício, é chegada a hora de refletir sobre o que queremos nesta vida... Temos que ter objetivos e não apenas viver por viver, apenas existir... Se você não almeja nada na vida, ela simplesmente deixa de fazer sentido... mesmo que seja ver seus filhos bem, com um bom futuro, bem encaminhados, mas temos que ter um desejo de futuro... É triste quando vemos pela vida pessoas que sabidamente vão ter pouca oportunidade na vida, pessoas que até teriam futuro com alguma oportunidade, mas que estão jogadas na vida, mesmo assim estas pessoas têm esperança, acreditam que tudo pode melhorar, elas são ao mesmo tempo simples "massa", mas um exemplo de que podemos acreditar e ter esperança em dias melhores. Acredito que mesmo nas mais miseráveis famílias, nos mais inóspitos locais, a esperança e a fé se traduzem em uma expectativa de melhorias. Hoje, mais que antigamente, está mais fácil sobreviver as dificuldades, temos mais recursos, mas possibilidades de estar ligados ao mundo externo. É possível ver que famílias que viveram a 30 anos atrás encontravam muito mais dificuldade para conseguir as condições mínimas de vida, hoje, famílias que vivem nas mesmas localidades se defrontam com o "progresso". Ficamos estarrecidos quando ouvimos falar que alguma localidade na zona rural ainda não têm energia elétrica, o que a tempos atrás era a coisa mais comum. Portanto, vamos mais que viver, vamos procurar sentido para nossas vidas e construir algo que nos fará ser alguém de verdade.

Quem sou como professor e aprendiz?

SOU UM PROFESSOR QUE BUSCA SEMPRE APOIO PARA DESENVOLVER UM TRABALHO QUE SEJA SIGNIFICATIVO NA VIDA DOS ALUNOS. DESTA FORMA, ACREDITO QUE ESTEJA NO CAMINHO CERTO QUANDO PROCURA PARTICIPAR DE CURSOS COMO ESTE QUE CONTRIBUEM PARA NOSSO DESENVOLVIMENTO E AINDA NOS POSSIBILITA CONHECER NOVAS FORMAS DE INTERAGIR COM NOSSOS ALUNOS. VIVEMOS A ANGUSTIA DE UM MOMENTO DE TRANSIÇÃO, AS VEZES NOS SENTIMOS PERDIDOS FRENTE AS NOSSAS DIFICULDADES. NOSSA INSEGURANÇA ACABA SENDO TRANSMITIDA A NOSSOS ALUNOS E ISTO PROVOCA UMA RUPTURA DENTRO DO PROCESSO ENSINO/APRENDIZAGEM, ACABAMOS POR MAQUINIZAR ALUNOS DIANTE DE NOSSAS DEFICIÊNCIAS. POR ISSO ENTENDO QUE A INTERAÇÃO E O SABER OUVIR SÃO FUNDAMENTAIS PARA O DESENVOLVIMENTO DE UM PROCESSO DE CRESCIMENTO INTELECTUAL QUE SE EFETIVE COMO UMA MOLA PROPULSORA DO DESENVOLVIMENTO HUMANO. AS FORMAS DE ENSINAR DEVEM ESTAR CONSTANTEMENTE EM MUTAÇÃO, POIS TRABALHAMOS COM TURMAS HETEROGÊNEAS, SENDO ASSIM, DEVEMOS TAMBÉM SER HETEROGÊNEOS NA FORMA DE ENSINAR, NO DIÁLOGO COM NOSSOS ALUNOS E LEVAR ESTA PRÁTICA PARA A NOSSA VIDA. NOSSA PRÁTICA DEVE CONSIDERAR O CONTEXTO EM QUE VIVEMOS, O CONTEXTO EM QUE OS ALUNOS VIVEM PRINCIPALMENTE. DEVEMOS TIRAR O GESSO QUE ACABA POR NOS ENVOLVER E QUE TRANSMITIMOS PARA NOSSOS ALUNOS. CRESCEMOS E NOS DESENVOLVEMOS DENTRO DE UMA PRÁTICA PEDAGÓGICA TRADICIONAL, POR ISSO TEMOS EM NOSSAS RAÍZES ESTE TRADICIONALISMO EXCLUDENTE. ACEITANDO ISSO, ESTAREMOS PRONTOS PARA MUDAR, PARA NOS TRANSFORMAR E ASSIM TRANSFORMAR NOSSA PRÁTICA ENQUANTO EDUCADORES. O MUNDO ESTÁ MUDANDO E COM ELE A SOCIEDADE. ENQUANTO ISSO, AINDA DESCOBRIMOS DENTRO DA ESCOLA, QUE DEVERIA SER O CENTRO DAS TRANSFORMAÇÕES, UMA PRÁTICA QUE PROCURA MANTER O OS SISTEMAS DOMINANTES, LONGE DE UMA PRÁTICA TRANSFORMADORA QUE EFETIVAMENTE É O PAPEL DA EDUCAÇÃO.

sábado, 25 de maio de 2013

Qual nossa prioridade? Educar ou Punir?

Na minha pouca sabedoria, sempre pensei ser necessário educar para não ter que punir. Sempre pensei que a educação fosse fundamental para que uma sociedade se desenvolvesse de forma justa, sem a utopia de uma sociedade igualitária, isso não existe, sejamos realistas, mas todos devem ter as mesmas oportunidades. E só a educação pode propiciar oportunidades minimamente iguais. A algum tempo foi aprovado e já está em vigor o piso nacional para os professores, pensei ser muito justo pois nossas crianças merecem profissionais que recebam salários justos para que possam desenvolver seu trabalho sem se preocupar com o "arroz e o feijão" de cada dia. Um piso nacional de (na época) R$ 900,00 (novecentos reais) poderia - quem sabe - ajudar na melhoria do processo que é a educação. Contudo, vejo que nossas autoridades não pensam desta forma. Foi uma grande luta para que o piso nacional dos professores fosse aprovado. Alguns governadores entraram na justiça contra o piso e para protelar o seu pagamento, outros não pagam até hoje este piso e a inclusive, prefeituras que desrespeitam completamente esta lei, mesmo recebendo ajuda do Governo Federal para cumpri-la. Está em discussão no Congresso a Lei que institui o piso nacional para os salários dos policiais. A bagatela de R$ 3.500,00 (três mil e quinhentos reais). Eu acho um piso salarial muito justo, afinal eles zelam por nossa segurança. Somente não concordo com a disparidade de prioridades. A diferença entre o piso aprovado para os professores - comemorado como se fosse uma grande vitória - e o piso dos policiais retrata a quantas anda a educação em nosso país. Retratam o desleixo com que nossos governantes lidam com as políticas educacionais. Este piso salarial é comparado a salário de professor universitário. Queremos sim este piso para os policiais, mas também queremos o mesmo piso para os professores pois sem educação o trabalho dos policiais vai aumentar muito.

Lamento de um Professor

Estamos construindo um escola pública capaz de ajudar nossos jovens? Estamos construindo um país melhor? Nos acomodamos sobre a nossa própria ignorância e ainda acreditamos que "fazemos a nossa parte". Na maioria das vezes não construímos nada, porque para construir precisamos discutir, debater, mas ao contrário disso preferimos impor. E quando pensamos que não poderia ser pior, vemos que ainda pode... Nossos alunos em sua maioria preferem assim, preferem ganhar pronto, não querem ter o "trabalho" de construir, não querem debater... Compram idéias prontas ao invés de criar suas próprias idéias... Somos, então, os maiores reprodutores da terra... e estamos criando mais um contingente de reprodutores... Nossos conteúdos são sempre os mesmos, nossas idéias por sua vez não mudam também... Assim, também preferimos repetir ao invés de inovar. Eu tenho um sonho... Um sonho de união, de participação e de construção... Nossa vida não pode se resumir a repetições infinitas... Não pode se resumir a dias em branco... E não pode se resumir a busca de uma felicidade que não existe... Quando digo que não existe, quero dizer que não existe da forma como queremos acreditar... Ela está dentro de nós, naqueles momentos em que construímos de fato razões para sorrir. Então, depende de nós fazermos "nossa parte" para que a mudança realmente ocorra, que saia destas linhas e encontre a realidade.

Como ser feliz, é possível?

Estava dando uma olhada nas estatísticas do blogue e descobri que dia desses alguém caiu aqui, através do Google, procurando pela seguinte frase: “Como posso ser feliz”. Se a pessoa encontrou o que procurava, eu não sei, mas achei curioso alguém procurar na internet uma maneira de ser feliz. Resolvi, então, escrever este artigo baseado nisso. Pois não há uma maneira de ser feliz, não existe uma receita, tal qual um bolo, de como ser feliz. Não há regras, não há manual, nada. Não é possível ensinar alguém a ser feliz. Primeiro, porque a felicidade não é algo tangível, não podemos tocá-la, nem guardá-la em uma caixa e buscar quando quisermos. Depois, porque felicidade varia de pessoa para pessoa, cada um experimenta a felicidade de uma maneira diferente em cada situação. Felicidade é, na verdade, um momento passageiro de alegria, talvez. Nenhum de nós é capaz de viver feliz o dia inteiro, 7 dias por semana, 365 dias por ano, durante uns 80 anos. Simplesmente impossível. E como a felicidade é pessoal e intransferível, ela não é a mesma para todo mundo. Ela pode significar um carro para um, uma casa para outro, ou simplesmente o abraço de alguém. Ela pode ser este abraço em um momento e um casamento em outro. A natureza do ser humano é de querer sempre mais, então sempre que tivermos algo, vamos querer mais logo adiante. Não nos damos por satisfeitos nunca, então a definição da felicidade varia muito. Outro ponto importante é que a felicidade é algo interior. Não é uma pessoa ou uma alguma coisa que tem o poder de nos fazer felizes. Somos nós, no nosso íntimo é que criamos a felicidade. É a nossa maneira de pensar e, principalmente, de aceitar aquilo que somos e temos. Ao aceitar quem somos e as coisas que temos, seremos gratos por elas e um sentimento de alegria toma conta de nós. Se por outro lado acharmos que falta alguma coisa na vida, então a felicidade estará bem distante. Se acharmos que nossa casa não é boa o suficiente, que o carro não anda tanto, que o emprego é ruim, que a esposa devia era ir para o Japão e parar de encher o saco, então realmente, ser feliz será muito difícil. E note que casa, carro, emprego e esposa (ou marido) são todos frutos das nossas escolhas. Somos nós que escolhemos onde morar, no que trabalhar e com que namorar ou casar. Se as coisas não estão como queríamos, somos nós os principais responsáveis por isso. Ninguém mais tem culpa, nem Deus, nem os outros. Mas nós mesmos. E se não estamos contentes com algo, temos mais é que ir em busca daquilo que queremos. Só o agir e correr atrás dessas coisas já muda todo o ânimo, alterando o estado de espírito que antes andava desanimado para outro mais empolgado e alegre. A minha resposta para a pergunta “Como posso ser feliz?” é muito simples: Fazendo feliz a você mesmo. Buscando você as coisas que lhe fazem feliz. Nada nem ninguém poderá lhe fazer feliz a não ser você mesmo. Se a vida não está como gostaria, busque mudar o que está errado. Só assim podemos ser felizes.

Fazendo uma reflexão... (Escrito em agosto de 2009)

Quando iniciei meu trabalho como Professor fui muito criticado, mesmo antes de saberem se eu tinha competência ou não para a função, eu era inexperiente e nunca tinha feito aquilo antes. Muitas vezes debati com um amigo meu que acreditava que aquele lugar era para pessoas experientes e formadas e que política não poderia se envolver com isso. Na verdade ele estava defendendo uma opção política, pois eu estava entrando justamente no lugar de companheiros políticos dele, falo isso porque antes de mim, muitos entraram nesta função por apadrinhamento político. Hoje eu acredito que tenha mostrado minhas qualidade (e também meus defeitos) nesta função, conquistado um espaço. Mas sei também que existe prazo de validade para tudo e minha vez tinha que chegar e talvez minha volta também. Mas escrevo aqui para relatar a seguinte experiência: outro dia, após deixar de exercer a função na Escola uma colega me disse que achava errado que pessoas inexperientes assumissem a nossa vaga, na hora me veio a mente o que eu tinha passado no início (1999). Ela disse que os pais não iriam aceitar ou que não deveriam aceitar, pois isso seria prejudicial aos alunos. Preferi me calar, mas pensei: existem muitas outras coisas na escola (em todas as escolas) que são prejudiciais aos alunos e que deveriam ser "consertadas" primeiro. Penso hoje como pensava a dez anos atrás, se não dermos chance aos novos professores, como eles vão adquirir experiência? Como vamos saber se são bons ou ruins professores? É preciso que tenhamos paciência e saibamos cobrar deles aquilo que eles podem dar. Aqueles que não demonstrarem qualidade para exercer essa função de extrema responsabilidade vão ficando para trás, assim como ficaram para trás muitos que iniciaram comigo em 1999. A vida é uma constante aprendizagem e aqueles que se furtarem disso estarão se furtando de seu desenvolvimento e de seu sucesso.

A barriga...

Estive pensando sobre a barriga (quem me conhece sabe porque, e não estou falando da minha barriga),e cheguei a algumas conclusões (um pouco óbvias); Na luta contra a barriga eu sempre estive na defensiva, na luta contra os quilinhos a mais e sempre achei um pouco triste ter (ou possuir) uma "barriguinha" um pouco saliente. Realmente, barrigas são ponto de discórdia e de concórdia, ou seja, há aquelas que valem a pena serem olhadas e aquelas que provocam sorrisos ou gargalhadas. E a história se repete, caminhadas, exercícios físicos dos mais diversos para "tentar" acabar com ela, mas ela persiste (e nós ajudamos). Descobri que faço caminhada não para perder a barriga, mas para ajudar na minha circulação e claro na minha condição física. Descobri que para emagrecer e diminuir (senão acabar) com a barriga uma reeducação alimentar é o ideal e necessário. De nada adianta corridas e exercícios diversos se não tivermos uma alimentação balanceada, sem exageros. Então, percebi que minha barriga é meu problema, é minha dádiva e ao mesmo tempo meu martírio. Agora, uma convicção que carrego comigo há muito tempo e agora com mais força é de que barriga de mulher grávida é sempre uma bela visão. Isso não implica dizer que toda mulher grávida seja bonita, assim como nem toda criança quando nasce é bonita (apesar de dizermos sempre o contrário). Eu sempre admirei as barrigas das grávidas, até porque ali dentro vai uma vida, uma luz que iluminará todos à sua volta. Luz de amor.

Sinal de vida...

Mesmo que as flores não nos procurem, nos as procuramos. Este é um sinal de vida. Mesmo estando a frente de um "pc", damos sinal de vida através da internet, através de tudo que expomos, que transmitimos para anônimos, para uma audiência que sequer conhecemos, mas que nos dá sinal de vida, nos faz seres que vivem e não apenas existem. Então, procuramos a vida através do espaço cibernético, através de relações interpessoais, nos expomos sem medo, porque não sabemos para quem estamos nos expomos, procuramos isso. Sob o cheiro da vida, estamos sempre querendo mais, e é esse mais que dá razão para continuarmos, mesmo a esmo, procurando "razões para viver". Desta forma, fazemos (ou procuramos fazer) de cada dia uma razão para viver, um motivo a mais para acreditar no amanhã, no próximo momento, na próxima paixão.

Pedaços de vida

Como as folhas caem no inverno, a vida passa Somos seres com prazo de validade e nosso futuro é certo E, sendo assim, deveríamos proceder, pelo menos a maioria de nós, De forma a não carregar em nossos corações Tantos pedaços de "rancores e desamores". Escondemos de nós o que sentimos (tudo de ruim), porque nos envergonhamos disso Escondemos de todos porque não queremos, de fato, sentir Para que guardamos? Por que guardamos? Porque somos seres humanos. Então, por sermos seres humanos, temos a capacidade de mudar, De não guardar nada que nos faça mal, pois é isso que acontece, Guardamos algo que só nos prejudica, nos maltrata o coração. As folhas caem, nós caimos, mas também nos levantamos Vamos nos levantar todos os dias sem esse peso nas costas, Sem mágoas, sem rancores, sem restrições... Pensamos estar excluindo as pessoas de nossa vida, mas na verdade, Nos excluímos da vida delas. Assim, perdemos um pouquinho de amor, tão raro e necessário para sermos felizes. Faça a conta, para cada sorriso ganhamos um minuto de vida. Para cada pensamento (ou ato) ruim, perdemos também um minuto... Será que estamos ganhando ou perdendo minutos de vida... É difícil, mas por ser difícil, torna-se necessário... Afinal, ninguém disse que viver seria fácil.

Afinal, o que faz um professor?

Outro dia em uma aula da pós-graduação o professor leu um texto de sua autoria para nós... comecei a ouvir meio descrente e de repente comecei a me envolver com a narrativa... Ele falava de um guarda de trânsito de uma pequena cidade que ficava em uma esquina central (em uma praça) comandando o trânsito... trânsito de uma pequena cidade, ficava ele indicando para onde iam os carros em uma rua de mão única, mostrava que tinham que ir para a direita (ou esquerda) sendo que só poderiam mesmo ir para aquela direção. E assim fazia, vestido em seu traje específico, com todo garbor, cumprindo sua obrigação (era mais ou menos isso). Mas o que mais me interessou foi quando ele comparou a função deste guarda com a de um professor. será que o professor não faz o mesmo? Tentando colocar os jovens em um caminho que talvez seja o único caminho que ele tenha, apenas um guia que indica uma via de mão única. Seria então o professor aquele que direciona alunos para um caminho inexorável. Como ele concluo que devemos fazer o melhor que pudermos e deixar que a vida nos leve ao fim.

quarta-feira, 22 de maio de 2013

Crônica de uma aula (Escrito em 20 de maio de 2009)

Estava pensando se escrevia isso ou não. Demorei mas me decidi por colocar aqui uma experiência que aconteceu comigo, hoje (20/05/2009) na sala do 3º ano A (Ensino Médio) na escola onde trabalho. Não que isso jamais tivesse acontecido antes, mas é que agora resolvi expor aqui. Estávamos em uma aula cujo tema era justamente a "crônica" e depois de poucas palavras uma aluna me pediu para ler o texto - uma crônica de Fernando Sabino - e eu não vendo nada de mais naquilo consenti. Ela começou a leitura e ia bem quando me peguei viajando pela sala observando (como quase sempre faço) o comportamento dos alunos durante a leitura. Olhei para o lado esquerdo da sala e uma aluna se olhava no espelho, como que espremendo algum cravo ou alguma espinha, talvez até se admirando. Logo ao lado dela um aluno olhava concentrado para sua própria mão, como se tentasse adivinhar o futuro (o seu futuro), ainda no fundo da sala outro aluno (meu filho) rabiscava alguma coisa em folhas de seu caderno (com certeza nada tinha a ver com o tema da aula). E a leitura continuava e como não poderia deixar de ser (por ser do Fernando Sabino) muito interessante. A sala é pequena e logo a frente observei uma aluna com o olhar "morto", perdido no tempo, parecia que estava olhando para fora da sala, os olhos vidrados, daquele jeito que ficamos quando estamos "olhando para dentro". Logo do seu lado, a direita dois alunos observavam um "não sei o quê" enquanto outro acho que "fingia ler". Não sobraram muitos alunos prestando verdadeira atenção ao texto e à leitura. Pensei em interromper e chamar a atenção dos alunos, por um momento, refleti. Será diferente em outras aulas (melhor ou pior), será que estou acrescentando algo a vida destas "crianças" (nem tanto), deixei o "barco seguir" e já fiquei imaginando este texto. Após a leitura chamei a atenção dos alunos e fiz um breve comentário sobre o texto, e eles até participaram. Depois voltamos a velha rotina, eu disse: "Meninos, respondam as questões 1 e 2 da página tal". E continuamos fazendo o possível para tornar o impossível mais "possível" e construir uma realidade menos dura para eles.

EDUCAÇÃO MUNDO HOJE

O mundo jamais evoluiu como nos dias atuais, nossa sociedade passa por constantes mutações e as pessoas tentam acompanhar estas transformações ao mesmo tempo. O processo educativo não consegue acompanhar esta evolução, nossos educadores titubeiam frente às novidades e apegam-se as práticas tradicionais para se defenderem das mudanças. Torna-se evidente o descompasso entre o mundo atual e a educação à medida em que a escola resiste em evoluir. A escola deixa de ser referencia social e acaba por absorver as diferenças sociais provocadas por estas transformações. Frente a isso, resta ao professor enfrentar as diferenças de forma a contribuir para o enriquecimento social dentro do contexto daqueles que são sujeitos desse processo. O mundo do professor não pode ser o mesmo. A mudança é inevitável. Torna-se, então, necessário que novos paradigmas educacionais sejam construídos. O século XXI atropela aqueles de visão “curta”, ultrapassada e que se negam a evoluir. Alguns se mantêm sob a proteção da incompetência e da ignorância, mas o próprio sistema vai se encarregando de mostrar-lhes a fragilidade de suas ações e o fracasso do processo ensino/aprendizagem. Precisamos de “agentes transformadores” que, dentro de uma visão ampla, sejam referência para seus alunos. Não podemos nos “acostumar” com a incompetência e dela fazer uso como fruto de um trabalho pseudo relevante para este processo. A interação sociedade/escola é a ponte para a construção de uma educação que crie cidadãos capazes de, dentro deste mesmo processo, colaborar para o crescimento de seus pares. Para isso, nossos professores, dentro de uma perspectiva crítica, devem trabalhar para abrir caminhos e perspectivas para seus alunos que são os agentes transformadores do amanhã.

Eu acredito em você...

Não há razão para não acreditar em você, pois você demonstra a cada dia que é um pessoa forte, lutadora e capaz de vencer. Então, o que falta para que você consiga superar seus problemas e ser feliz? Eu penso que falta foco, ou seja, falta concentração no que realmente você quer da vida. Falta descobrir, talvez, de verdade o que quer da vida. Antes de atirar devemos escolher o alvo, ter a certeza de que é o alvo certo e não gastar munição com alvos inúteis. A nossa razão de viver não tem que ser a mesma razão dos outros, somos seres únicos e temos vontades únicas, devemos crescer e evoluir independente dos outros. Tenho certeza que todos a sua volta acreditam em você, todos os que gostam de você de verdade. Então, falta você acreditar em sua força, assim, o sucesso estará a sua frente e com ele a felicidade.

Sonhos e fantasias

Pode parecer estranho este título, porque neste momento vou falar mais uma vez de educação, mas o que pode nos parecer o processo educativo senão "sonhos e fantasias". Podemos nos perguntar a cada momento qual o sentido de nossa prática, do que fazemos, do que nos propomos a fazer. Muitos (a maioria) não encontrarão resposta satisfatória no seu "eu", nada que possa de fato levar a um pensamento coerente. Eu trabalho para ganhar dinheiro, pois é este dinheiro que faz com que eu possa estar agora neste momento escrevendo, pois internet custa dinheiro, computador custa dinheiro, enfim, viver custa dinheiro. Seria esta (mas não é a minha) a razão de quase todos para explicar sua ideologia enquanto educador, porque de fato não encontrarão outra explicação a não ser aquelas decoradas (que já viraram chavão), ideologia furada, fútil. Educador, com ideologia concreta e que leva a educação a sério não são muitos, se fossem a educação no país estaria em melhores condições. Então, o que devemos fazer? Não adianta pensar que vamos acordar amanhã com um pensamento diferente e a partir de então vamos transformar o mundo. Assim como o mundo não muda da noite para o dia, nós também não mudaremos da mesma forma. Este é um processo lento e que requer os mesmos sacrifícios de um fumante inveterado que busca deixar o vício. Tem que haver sofrimento, lágrimas e sangue (nem tanto) para que ocorra esta transformação que é, a meu ver, a única salvação para este país.

Ensinar e Aprender

Não preciso nem dizer que para ensinar, primeiro temos que aprender, mas gostaria de refletir acerca de um paradigma que carrego dentro de minha concepção filosófica sobre o processo educacional. A partir do momento em que começamos a ensinar, deixamos de aprender? Penso ser este o maior problema da educação atual. A maioria dos profissionais, além de não terem compromisso com esse processo, além de estarem acomodados em sua posição de "mestres", param de evoluir, deixam de construir (se é que já construíram). O ensinar só acontece com o aprender, são processos indissociáveis. Chego ao absurdo de pensar que aqueles que queiram ser professores (educadores) deveriam estar sempre escrevendo, colocando suas idéias no papel para que não caiam no lugar comum onde se encontram a maioria dos professores (não educadores). Escrever faz com que façamos reflexões sobre a nossa prática, sobre o que estamos fazendo e o que devemos fazer. Posso até dar idéia de construirmos uma revista eletrônica - e a internet nos propicia isto sem nenhum custo - para que todos os professores possam postar ali seus artigos (ou opiniões) sobre a prática docente ou outro assunto qualquer. Desta forma, estaríamos sempre ativos, sempre acompanhando a evolução social e educacional. Em algum momento a conta de nossa incapacidade de olhar de fora o processo educacional e, também, nossa incapacidade de fazer uma auto-crítica sobre nossa prática, irá chegar e nos mostrar suas consequências dramáticas.

Vamos nos preocupar com o que vale a pena...

Parei em frente ao computar, como se colocasse uma folha em branco em uma máquina de escrever (estou ficando velho), e fiquei aqui olhando... Meio sem saber o que escrever nesse segundo dia do ano. Então me veio a mente uma reflexão sobre o últio artifgo de J. R. Guzzo, na revista Veja. Lá ele critica o Presidente Lula, fala do linguajar do presidente, da sua forma de se expressar, ele escreve "O que se pode pensar de diferente, por exemplo, diante da última tirada de Lula sobre as semelhanças entre a Presidência da República e a medicina? O presidente, neste seu embalo de fim de ano, ensinou que um bom médico deve dizer a verdade ao seu paciente, mas ao mesmo tempo precisa animá-lo com a perspectiva de novos remédios e avanços científicos; não pode, diante de uma doença séria, simplesmente lhe dizer "sifu". Está certo, não pode mesmo, mas por que falar desse jeito? A desculpa dada pelo mundo oficial é que Lula, no caso, estava falando na "linguagem do trabalhador". Conversa. O trabalhador de verdade, quase sempre, faz justamente o contrário: fora da sua intimidade, toma muito cuidado com as palavras que emprega, e presta muita atenção para não parecer mal-educado diante de quem as ouve. Lula não disse "sifu" porque queria entrar em comunhão com o povo, mas porque não pensou no que estava falando – só isso e nada mais. Palavras, para o presidente, são coisas baratas, que vêm com o vento e vão embora com ele. Podem até ser apagadas das transcrições oficiais, como aconteceu com a expressão usada nesse episódio, sob a extraordinária justificativa de que ela ficou "inaudível"; um caso de alucinação em que todo mundo ouve exatamente a mesma coisa, salvo o funcionário encarregado de colocar por escrito a fala do chefe." Não considera J. R. Guzzo que o Presidente Lula, mesmo sendo presidente, não deixou de ser uma pessoa simples, que veio do povo, com pouco instrução e que acaba usando as expressões que conhece, há muito mais o que criticar no Governo do que as falas ou "falácias" do presidente. Posso não concordar com muito do que acontece nas entranhas do governo, com muitas declarações do Presidente, mas seria ridículo não ver o sucesso de seu governo. Então, não vamos ficar "agourando" o governo, porque desta forma estaremos "agourando" a nós mesmo, o Brasil não é o Presidente Lula, o Brasil somos todos nós.

domingo, 19 de maio de 2013

O tempo

Vários caminhos cruzamos em nossa vida, e vários ainda cruzaremos. As estradas nem sempre nos levam onde queremos... Ao chegarmos a lugares onde impera a tristeza, o desamor, a infelicidade, não devemos ali parar e nos acomodar, nos acostumar com aquilo que não nos agrada, que nos deixa infeliz. A tristeza, a infelicidade, o desamor, não são estados permanentes, passam. Mas quando nossa alma se sentir assim, que devemos fazer? Brigar com a vida e piorarmos ainda mais o nossa estágio atual? Para estes males da alma, abstratos, não encontramos remédio em farmácias e drogarias. Não adianta dizer que uma coisa substitui a outra. Experimente substituir o amor de mãe. Para trazer de volta aquilo que supostamente perdemos no decorrer da vida e nunca nos será devolvido, não há o que fazer. O único remédio que eu conheço para curar ou até mesmo amenizar a dor da alma é o tempo. Nós não mudamos nada, o tempo faz tudo para nós. O tempo leva o seu amor, o tempo traz o seu amor. Então, quando estiveres deprimido(a), tome uma injeção de tempo e relaxe, tudo vai passar. Márcio Pires da Silva

Será que vale a pena?

Um dia me perguntei se valeria apena? Comecei a pensar no que fazer para que valesse a pena. Vale a pena sorrir? Vale a pena amar? Por quê? Um sorriso, mesmo desconhecido, também me alegra, me emociona e faz com que meu dia seja melhor. Sem que ninguém perceba, também abro um enorme sorriso, mesmo que interiormente. A alegria e a felicidade são contagiantes. Mesmo de outros. Mesmo de anônimos. Mas a felicidade não pode ser anônima. E o amor? É gostoso amar. Temos medo dele. É um fantasma que mesmo quando pensamos estar enterrado, volta e nos assombra com a força de um vulcão em plena errupção. Causa-nos dor, e tudo que dói nos causa temor. Mas é um medo que afaga a alma, que mesmo quando fere nos faz falta. Infinitamente justificável toda a sua fúria: "fogo que queima sem se ver", "ferida que dói e não se sente", "contentamento descontente", como uma droga que vicia e sempre exige uma dose maior. Depois de tudo, descobri que vale a pena. Ou para você não vale? Márcio Pires da Silva

sábado, 11 de maio de 2013

Por que é preciso mudar...

Não são poucas as vezes ao longo de nossas existências que simplesmente sentimos que devemos mudar alguma coisa em nosso comportamento, em nossas atitudes, em nossas opiniões, em nossos conceitos. Nem sempre se trata de grandes mudanças, nem sempre são estas urgentes ou graves, nem sempre são radicais. Os motivos que deflagram a necessidade de não mais permanecermos agindo ou vivendo da mesma forma é que determinarão a magnitude e a urgência das mudanças. Estas, nem sempre, são conscientes. Operam-se sem que conscientemente sintamos o processo. Mas já se sabe que grande parte de nosso comportamento, nossas atitudes e nossas reações constitui reflexos, num primeiro momento, pelo menos, do nosso inconsciente, e não do nosso consciente. Talvez por isto, conseguimos muitas vezes, apesar dos aparentes obstáculos (conscientes), mudar. Entretanto, falemos aqui da mudança consciente. Algumas vezes, descobrimos que precisamos mudar um comportamento através de um conselho ou sugestão de um amigo. Outras, devido a uma experiência completamente inusitada e que nos trouxe conseqüências que nos levaram a repensar nossa vida. Existem ainda momentos em que descobrimos que alguma situação não mais nos satisfaz, ou que não estamos agindo da melhor forma, ou que um defeito nosso atrapalha não apenas nossa vida como também a vida dos que conosco convivem. E aí, queremos, devemos e muito provavelmente podemos mudar. Nestes e em outros casos, o ponto de partida para a mudança e adoção de novo comportamento e novas atitudes será a adoção de uma outra visão, uma nova postura, um caminho diferente, quando não totalmente contrário ao que viemos palmeando. Mas como é difícil mudar!! Trata-se de arrancar hábitos longa e cuidadosamente arraigados, interromper vícios que nem percebíamos ter e desaprender e descontinuar vários comportamentos que, por ignorância, julgávamos corretos. E, conseqüentemente, toda uma vida estruturada nesses hábitos, vícios e comportamentos será modificada, muito ou pouco. Ou quase totalmente.

Como aprender...

Não é novidade que os alunos não são iguais, não aprendem da mesma maneira e não fazem as coisas segundo um mesmo padrão. No entanto, a escola insiste em tratar uma sala de aula como sendo uniforme, assumindo que todos assimilam a informação do mesmo modo. O quanto realmente os alunos diferem em termos da capacidade de aprender ou em termos de assimilação de informações só fica evidente no cômputo das tarefas realizadas, em termos de notas nas provas ou nas tarefas. Porém, essas diferenças são muito mais complexas e com implicações mais profundas do que as diferenças nas notas no final do semestre. Um ambiente de aprendizagem, no qual todos (alunos e professor) tenham consciência de como aprendem, reflitam e conversem sobre suas próprias preferências de aprendizagem, observem quais fatores podem interferir positiva ou negativamente, certamente propiciará mais oportunidades de desenvolvimento de estratégias que auxiliarão a todos os envolvidos tornarem-se aprendizes mais capazes de lidar com as diferenças individuais e com as variadas situações de aprendizagem na escola e na vida. Com isto, o professor vai conhecendo seu aluno e ajudando-o a tornar-se consciente das suas preferências de aprendizagem. A idéia é que o próprio aluno, ao longo da sua vida na escola (e fora dela) possa ir certificando-se de como aprende e desenvolvendo habilidades e estratégias que o tornem um aprendiz mais eficiente nos diferentes ambientes de aprendizagem que encontrar. À medida que ele vai se conhecendo ele pode ir adequando suas preferências de aprendizagem às atividades que realiza e vice-versa.

O processo de mudança...

É possível mudar? Sim é possível. Contudo, é necessário estar consciente de que necessita-se da mudança. Como pode alguém mudar se não tem a consciência de que essa mudança é necessária. Ou talvez podemos nos perguntar: mudar para que? A acomodação é superior, pois traz a suposta segurança sobre aquilo que pensamos dominar e em caso de mudança o desconhecido que está por trás dessa (mudança) é um monstro que assusta aqueles que se acomodam. É difícil, mas não impossível. É necessário, é urgente, mas na ânsia de mudar, nos esquecemos de que essa mudança não ocorre de forma abrupta. Ela é e tem que ser gradual para que seus efeitos sejam sentidos no médio, longo prazo. Uma mudança brusca traz a tona o ditatorialismo, ou seja, a mudança sem diálogo, sem entendimento, sem discussão. Vamos começar hoje a mudança, talvez, quem sabe, ainda nesta vida possamos perceber que nós fizemos parte de um processo que redirecionou as rédeas da vida como a conhecemos. Publicado em www.marciopontocom.blogspot.com em 14/10/2008 e em www.blogdomarciopires.blogspot.com em 11/05//2013.

Eu queria mudar o Zé...

Pensava em mudar o mundo, depois pensava em mudar alguns países, meu país, meu estado, minha cidade... Hoje contento-me em mudar o Zé (ou a Maria), assim,imagino que mudarei minha parte nesse mundo. Preciso explicar que quando falo em mudar não falo em fazer uma "lavagem cerebral" na pessoa, nem tampouco fazer daquela pessoa um espelho que reflita minha forma de pensar, meu jeito de ser. Esta mudança deve trazer da obscuridade um cidadão (cidadã) que está acanhado diante da vida, que não consegue se expressar, mostrar seus anseios ou buscar objetivos de vida. Ser cidadão, ser participante, então, essa mudança deve ser de atitude. O cidadão deve estar consciente de suas responsabilidades e de seus direitos, assim, a mudança do Zé (ou da Maria) será uma mudança de postura, de posicionamento diante da vida e da sociedade. Não podemos mudar o mundo, mas podemos fazer a nossa parte tentando trazer para a vida aqueles que estão mortos perante a sociedade. Publicado em www.marciopontocom.blogspot.com em 18/10/2008

Carta ao Cristóvam (Senador)...

Senhor Senador, V. Excelência como ícone de defesa da educação nesta Casa de Leis é a pessoa indicada para a "defesa" dessa classe – professores – que ainda busca uma identidade profissional neste país. Vejo, isolado aqui em minha bucólica cidade, que só existe um caminho a ser traçado para que esta classe seja respeitada e ganhe o valor e o respeito que merece. Não falo dos grandes educadores como V. Excelência, mas dos “humildes” educadores esquecidos pelo interior do país, pois pessoas notórias como (repetindo) V. Excelência não precisa de defesa, seus atos, suas ações, sua relevância dentro do processo educacional brasileiro, por si só, são suficientes para que não precise de “algo mais” para ser reconhecido. Contudo, a grande maioria (milhões) que fazem um trabalho de grande valor para a construção do Brasil, estão no limbo espacial dos que serão sempre “mais um” na história desse país. Não falo nem de salários, ou de condições necessárias para o exercício do trabalho, pois isso não se discute, ambos carecem de apoio maior dos órgãos governamentais e do Congresso Nacional. O caminho de que falo é o da criação do CFEd - Conselho Federal de Educadores – como uma entidade que representará toda a classe em todo o país, com suas sub-sedes em cada estado. Penso eu, cá em minha ignorância, que uma entidade com o porte desta poderá lutar para que a classe e o processo educacional sejam levados a sério no Brasil. Penso, inclusive, que isso nunca aconteceu porque não há interesse de governos na criação de uma entidade tão representativa de uma classe em que farão parte milhões de trabalhadores. Seria então uma entidade com poder de decisão, com o poder de cobrar, de exigir mediante o interesse de seus associados, além disso, evitaria que “gatos” aparecessem em salas de aula visando apenas uns trocados no final do mês. Chega de “professores”, queremos EDUCADORES nas salas de aula, pois só assim começaremos, de fato, a mudar os rumos da educação nesse país, e, assim, mudar o próprio país. Publicado em www.marciopontocom.blogspot.com em 01/12/2008

quarta-feira, 8 de maio de 2013

Sentimento...

Sentimento (in: Dic. Aurélio) [De sentir + -mento.] Substantivo masculino. 1.Ato ou efeito de sentir(-se). 2.Capacidade para sentir; sensibilidade: sentimento artístico. 3.Faculdade de conhecer, perceber, apreciar; percepção, noção, senso: sentimento do dever, das conveniências; Tem o sentimento de sua fraqueza. 4.Disposição afetiva em relação a coisas de ordem moral ou intelectual: sentimento religioso; sentimento patriótico; sentimento de admiração. 5.Afeto, afeição, amor: Grande é o seu sentimento pelo tio. 6.Entusiasmo, emoção; alma: cantar com sentimento. 7.Pesar, tristeza, desgosto, mágoa. 8.Palpite, pressentimento. ~ V. sentimentos. Estamos sempre carregados de sentimentos. Dos mais diversos, de todas as formas e, ao contrário de Karl Marx, entendo que o mundo é movido por eles, claro que não podemos esquecer o "capital", mas os sentimentos movem os seres humanos, e nem sempre bons sentimentos, como disse, estamos carregados de todo tipo de sentimento, eles nos constroem e desconstroem a todo momento e permeiam nosso dia-a-dia, invariavelmente estamos (e se não estivéssemos estaríamos mortos) carregados por eles. Benditos sentimentos. Publicado em 20/12/2008 no blog www.marciopontocom.blogspot.com

Fora do ar...

Aproveitei esse tempo fora do ar para fazer algumas reflexões sobre a vida, sobre o Brasil, sobre o mundo e sobre o meu cachorro. Sobre a vida cheguei a conclusão que não adianta termos pressa, apesar da morte certa, as coisas somente acontecem quando elas realmente tem que acontecer, não dá para atropelar os acontecimentos, não dá para fazer o janeiro chegar antes do dezembro. então, o melhor a fazer é viver intensamente cada dia e deixar o tempo passar. Sobre o Brasil penso que ele só existe a partir do momento em que nós o descobrimos, assim como Cabral, nós temos que descobrir o Brasil a cada 22 de abril de todos os anos. Por que isso? porque a cada ano ele é reinventado por nossos políticos aloprados, cujo interesse não sai de suas cozinhas (governo e oposição), não sai do pequeno e fútil jogo de manobras em que bom ou ruim depende do seu lado (político), então, se quisermos fazer política com honestidade, com seriedade, melhor arrumar um modo virtual, com políticos virtuais, porque os de verdade "não existem". Sobre o mundo descobri que ele é realmente pequeno, mínimo. E hoje em dia o financiamento não pago nos EUA faz com que meu computador fique mais caro aqui no Brasil, descobri que meus problemas também estão globalizados, mesmo aqui no "fim do mundo" (eu adoro esse fim de mundo), não saímos ilesos das irresponsabilidades de governos, investidores, empresários irresponsáveis de Wall Street e de falastrões pseudo importantes que apregoam o fim do mundo (econômico). Ou seja, posso dormir bem (financeiramente) e acordar sem dinheiro pro aluguel no outro dia porque alguém do outro lado do mundo não pagou suas contas. Sobre o meu cachorro eu descobri que ele é marrom, mas isso eu vou comentar só com a minha mulher, afinal, quem vai se interessar por isso. Publicado no dia 08/11/2008 em www.marciopontocom.blogspot.com Em tempo, meu cachorro já morreu!

Dificuldades de "Ensinagem" - [Publicado em www.marciopontocom.blogspot.com em 08/12/2008]

Se a economia vai mal, culpamos os especuladores internacionais; se nossa vida pessoal vai mal culpamos nosso companheiro, afinal temos que responsabilizar alguém; se os políticos não fazem a parte deles, culpamos o governo (quem vota somos nós); enfim, temos sempre que culpar alguém pelos "nossos" problemas, pelas nossas mazelas. No que a educação não é diferente, só que nesse caso culpamos as crianças, as vezes de 7 ou 8 anos, ou um pouco mais. Eles são os nossos "bodes espiatórios", carregam consigo o peso de nossa irresponsabilidade, de nosso descompromisso com a educação e com nossa clientela (os alunos). Como proceder para dirimir uma dúvida que pode pairar sob a cabeça daqueles que devem estar comprometidos com o futuro - não das crianças - mas do país. É necessário uma profunda reflexão acerca de nossa prática pedagógica, são os alunos ou somos nós que estamos desmotivados. A grande verdade é que fica mais fácil culpar os outros pelos nossos fracassos, são as crianças e não nós os responsáveis pelo insucesso da educação, "eles" é que possuem "dificuldades de aprendizagem", não prestam atenção, são desmotivados, indisciplinados, enfim, incapazes de aprender e nós, pessoas perfeitas, acima do bem e do mal, acima da insignificância desses seres descompromissados com o próprio futuro. Meu Deus! Será este o pensamento de nossos educadores (professores). Precisamos construir uma nova realidade nas escolas do país. Nesta nova realidade não cabe a inércia pedagógica que vivemos hoje, pessoas acomodadas vendo o mundo passar e junto a vida que ao invés de esperança nos trás a realidade, na maioria das vezes gélida, pálida e cruel. [Publicado em www.marciopontocom.blogspot.com em 08/12/2008]

segunda-feira, 22 de abril de 2013

A culpa dentro de cada um... Barbosa estava errado...

A tempos atrás (muito tempo), vi uma entrevista de Barbosa, goleiro da seleção brasileira de futebol na Copa de 1950 - "[Moacir Barbosa Nascimento, ou simplesmente Barbosa, entrou para o imaginário popular como culpado pela derrota do Brasil frente ao Uruguai, no jogo decisivo da Copa do Mundo de 1950. Naquele dia 16 de julho, em pleno Maracanã, aconteceu uma das maiores tragédias - senão a maior - na história do futebol brasileiro. Nossa seleção precisava apenas de um empate para sagrar-se campeã. Mas tomou um gol há 10 minutos do final da partida. Resultado: 2 a 1 para os uruguaios. Barbosa foi acusado de ter falhado no lance. E sua vida, tanto pessoal quanto profissional, nunca mais seria a mesma dali em diante.]",- segundo me lembro, dizia ele na ocasião que no Brasil a pena máxima que você pode pegar por um crime é de 30 anos e que ele, Barbosa, depois da copa de 50, onde para muitos, falhou no gol que deu a vitória e o título ao Uruguai em pleno Maracanã, já estava cumprindo uma pena superior a 50 anos. Mas devo discordar de Barbosa. O Brasil ou o povo brasileiro, não culpa Barbosa por esta derrota, mesmo que tenha falhado no fatídico gol... isto foi coisa de momento, nos dias depois da copa, isso é até natural, depois da Copa de 2010 muitos de nós estavam culpando o Júlio César (goleiro) ou o meia Felipe Melo, na copa de 2006 na Alemanha, muitos culparam o Roberto Carlos pelo gol tomado contra a França. Mas são fatos momentâneos, que duram pouco tempo, as vezes ficam no imaginários daqueles comentaristas esportivos mais folclóricos. A culpa de Barbosa não lhe foi imputada pelo povo brasileiro, mas sim por ele mesmo, a culpa está dentro de nós quando sabemos que erramos, que cometemos um erro grave. Não precisamos de ninguém para nos lembrar disso e não adianta mudar-se para qualquer local, mesmo que não sejamos ali conhecidos, carregamos em nosso coração o peso do erro. Não estou dizendo aqui que nosso goleiro falhou ou errou, vejo o futebol apenas como diversão e não como uma guerra onde devemos defender a honra de sermos brasileiros, perdemos e pronto, ponto final. Estou dizendo que a culpa não nos é imputada pelos outros, somos nós que a carregamos em nosso (in)consciente, querendo ou não.

domingo, 14 de abril de 2013

Nuvens negras se aproximam...

Quem tem medo de chuva? A chuva é uma dádiva divina que nos é dada. Mas existem as tempestades que nos assustam. Não digo as tempestades que a natureza evoca como que reclamando de nossa audácia em desafiá-la diariamente destruindo aquilo que nos é dado em confiança. Falo sim, das tempestades provocadas em nossas vidas por nós mesmo, na maioria das vezes, mas também daquelas que nos são mandadas por pessoas que passam por esta Terra sempre com o intuito de colocar dificuldades na vida dos outros. É triste ver que pessoas imbuídas de um rancor desmensurado, desnecessário e hipócrita, tramam na surdina, nas costas, com a intenção clara de prejudicar as pessoas, sem escrúpulos, sem no mínimo compaixão pelos outros. Não, não estou reclamando, apenas constatando. Não preciso disso, já me puni o suficiente. Não quero um cargo, um lugar, um espaço que não é meu. Apenas aguardo pelo que possa vir, sem cobranças, sem bajulação, sem brigas. Pobres bajuladores medíocres, vivem uma vida miserável enquanto tramam sem sentido. Só podem tirar algo de alguém, se este alguém tem aquilo que querem. Não somos donos de posições, você não tem mais do que aquilo que está sob o seu olhar. Não vou brigar por espaço, já atingi meus objetivos. Mas vou ocupar seus sonhos ou pesadelos (kkkk) porque não vou abandonar o barco, podem até me tirar dele, mas não vão tirar o meu sorriso. Se tenho medo de tempestades? Já preparei minha capa...

terça-feira, 12 de março de 2013

Vinho e Circo

É muito comum na política brasileira, e porque não na da maioria dos países, nossos ilustres governantes adotarem a política do "Vinho e Circo", ou seja, faz-se muitas festas regadas a muita bebida de qualidade "duvidosa" e assim ficamos todos entorpecidos a ponto de acharmos que este governo é uma maravilha. Passamos oito anos nesta política e enfiamos goela abaixo de nosso subconsciente que tivemos o melhor governo da história. Penso que tivemos o governo que merecemos. Nossa incapacidade de raciocinar nos leva a acreditar que tudo correu as mil maravilhas. Quando comparamos com outros governos então, pensamos que aqui é o céu. Ledo engano. Por estarmos acostumados com o "péssimo" , acreditamos que o "ruim" é muito bom. Nosso parâmetro de qualidade está muito abaixo do meramente aceitável. Mas é difícil julgarmos quando no fundo, estamos esperando algum "benefício" deste ou daquele governo. Não queremos nos "comprometer", porque no fundo também temos o "rabo preso". É melhor repetimos a máxima de "quem não erra", ou "roubou mais fez" e pronto, fica tudo por isso mesmo. Agora é só esperar que daqui a quatro anos o "César" volta e ganha de novo Ora bolas... não é porque temos nossos defeitos que temos que aceitar todos os defeitos dos outros e, principalmente, devemos nos calar frente a tantos absurdos. Pessoas que desviam dinheiro da educação e da saúde, que seja pra comprar uma "câmara de ar", não estão contribuindo para melhorar em nada a sua cidade e o seu país. Isso é crime. Pessoas que "pegam um por fora" para te ajudar, até mesmo a não pagar uma multa, também cometem crime. E o pior é que ainda são homenageadas por seus pares. Fácil explicar isso, somos todos farinha do mesmo saco. Ponto.

sábado, 9 de fevereiro de 2013

O Rei e o Bobo da Corte

CARACTERIZAÇÃO: O Rei é aquele que se torna líder, mesmo não estando pronto para isso, ele chega e se torna o poderoso supremo, dono da vida de todos os outros, agora por ele chamado de súditos. A caminhada do rei começa assim: primeiro ele é indicado para ser rei, depois ele disputa com outros candidatos a rei a o orgulho de ser o 'escolhido'. Durante o tempo em que está por ser escolhido, o rei é aquele que aguenta a paparicação de todos, está sempre pronto para atender a demanda de seus futuros súditos, chega ao absurdo de querer adivinhar os desejos de todos. Depois de escolhido o rei continua solicito, mas agora com algumas ressalvas, pode fazer tudo o que seus súditos desejam, desde que seja possível (mas quase nunca é). A terceira parte desta caminha começa quando o rei recebe a coroa. Bom, a partir deste momento ele não precisa pedir nada a ninguém. Ele não precisa de ninguém, pois todos estão aos seus pés. Seus desejos viram ordens e sua vontade é suprema. Assim sendo, os agora súditos estão sujeitos a seus momentos de mau humor e devem esperar até que ele possa, em um grande esforço de caridade, atendê-los. O Bobo da Corte é aquele (ou são aqueles) que não importa quem é o rei, o importante é estar sempre por perto para tornar a sua vida mais fácil, mais agradável. E para isso é capaz das maiores demonstração de "babação" no pior sentido da palavra. É capaz de se desfazer de qualquer resquício de 'vergonha', de bom senso, para estar sempre de prontidão a espera de uma oportunidade de demonstrar todo seu carinho e apreço pelo rei. Ele ainda é ciumento, não admite que outros se aproximem do rei, este espaço para ele é sagrado e é capaz de lutar até a morte para não perdê-lo. Assim como existe os 10 mandamentos na religião, há os dez mandamentos do "Bobo da Corte": 1. Quando o chefe chegar seja o primeiro a dar bom-dia, com um grande sorriso nos lábios. 2. Toda vez que seu chefe espirrar diga “saúde”, não importa a quantidade de espirro. 3. Morra de rir das piadas que seu chefe conta, mesmo que seja a mais sem graça do mundo. 4. Cole um adesivo no carro com a seguinte frase: “Eu Amo Meu Chefe”. 5. Tente se parecer ao máximo com seu chefe. 6. Nunca saia do escritório antes dele. 7. Demonstre sempre muita eficiência. 8. Quando te passar uma tarefa, faça-a o mais rápido possível. 9. Se o chefe por acaso soltar um pum finja que não ouviu e nem sentiu nada. 10. Seja sempre muito atencioso com seu chefe, demonstrando sempre muito carinho por sua pessoa.

terça-feira, 8 de janeiro de 2013

Sobre as pessoas...

Você tem amigos? Espero que sim, são pessoas importantes que esperamos ter sempre ao nosso lado... Mas, sinceramente, espero que você tenha mais parentes que amigos... sim, parentes... Estes que estão sempre brigando e falando da gente... que não vão em nossa casa... Que conhecem e expõem nossos defeitos (que são muitos)... Por que digo isso? Vamos pensar um pouco... Amigos (ou que se dizem assim), são aquelas pessoas que você nem precisa convidar para sua casa... estão sempre na porta, especialmente quando precisam de você ou quando você chama para "tomar uma", faz uma festa, etc. Mas, em contra partida são os primeiros a correrem de você quando você tem algum problema. São os primeiros que falam de você se você erra... acho que sentem vontade de se justificar perante os outros e correm como quem diz: "foi ele, eu não tenho nada com isso". Te estendem a mão quando você não precisa (isso me lembra banco), mas nunca atendem ou podem quando você necessita... Até imaginei (em grande exercício) uma cronologia para as amizades... 1 - Até os 10 anos: amigos de quem temos ciúmes, mas que não abrimos mão. 2 - até os 25: amigos porque brigamos (matamos e morremos). 3 - Depois dos 25 - amigos por afinidades e interesses... nos interessam se temos algo em comum ou algo que precisamos... Faça um teste: fique doente e se interne em um hospital. Quem vai te fazer companhia? Sua mãe ou seus irmãos (ou algum outro parente), mesmo contra a vontade, mas são eles que vão estar ao nosso lado nos momentos difíceis. São eles que vão "tomar uma" com você. Tenha muitos amigos, mas saiba e entenda, ele é seu amigo até você precisar dele, depois, ele é só mais um...