sábado, 25 de maio de 2013

Qual nossa prioridade? Educar ou Punir?

Na minha pouca sabedoria, sempre pensei ser necessário educar para não ter que punir. Sempre pensei que a educação fosse fundamental para que uma sociedade se desenvolvesse de forma justa, sem a utopia de uma sociedade igualitária, isso não existe, sejamos realistas, mas todos devem ter as mesmas oportunidades. E só a educação pode propiciar oportunidades minimamente iguais. A algum tempo foi aprovado e já está em vigor o piso nacional para os professores, pensei ser muito justo pois nossas crianças merecem profissionais que recebam salários justos para que possam desenvolver seu trabalho sem se preocupar com o "arroz e o feijão" de cada dia. Um piso nacional de (na época) R$ 900,00 (novecentos reais) poderia - quem sabe - ajudar na melhoria do processo que é a educação. Contudo, vejo que nossas autoridades não pensam desta forma. Foi uma grande luta para que o piso nacional dos professores fosse aprovado. Alguns governadores entraram na justiça contra o piso e para protelar o seu pagamento, outros não pagam até hoje este piso e a inclusive, prefeituras que desrespeitam completamente esta lei, mesmo recebendo ajuda do Governo Federal para cumpri-la. Está em discussão no Congresso a Lei que institui o piso nacional para os salários dos policiais. A bagatela de R$ 3.500,00 (três mil e quinhentos reais). Eu acho um piso salarial muito justo, afinal eles zelam por nossa segurança. Somente não concordo com a disparidade de prioridades. A diferença entre o piso aprovado para os professores - comemorado como se fosse uma grande vitória - e o piso dos policiais retrata a quantas anda a educação em nosso país. Retratam o desleixo com que nossos governantes lidam com as políticas educacionais. Este piso salarial é comparado a salário de professor universitário. Queremos sim este piso para os policiais, mas também queremos o mesmo piso para os professores pois sem educação o trabalho dos policiais vai aumentar muito.

Lamento de um Professor

Estamos construindo um escola pública capaz de ajudar nossos jovens? Estamos construindo um país melhor? Nos acomodamos sobre a nossa própria ignorância e ainda acreditamos que "fazemos a nossa parte". Na maioria das vezes não construímos nada, porque para construir precisamos discutir, debater, mas ao contrário disso preferimos impor. E quando pensamos que não poderia ser pior, vemos que ainda pode... Nossos alunos em sua maioria preferem assim, preferem ganhar pronto, não querem ter o "trabalho" de construir, não querem debater... Compram idéias prontas ao invés de criar suas próprias idéias... Somos, então, os maiores reprodutores da terra... e estamos criando mais um contingente de reprodutores... Nossos conteúdos são sempre os mesmos, nossas idéias por sua vez não mudam também... Assim, também preferimos repetir ao invés de inovar. Eu tenho um sonho... Um sonho de união, de participação e de construção... Nossa vida não pode se resumir a repetições infinitas... Não pode se resumir a dias em branco... E não pode se resumir a busca de uma felicidade que não existe... Quando digo que não existe, quero dizer que não existe da forma como queremos acreditar... Ela está dentro de nós, naqueles momentos em que construímos de fato razões para sorrir. Então, depende de nós fazermos "nossa parte" para que a mudança realmente ocorra, que saia destas linhas e encontre a realidade.

Como ser feliz, é possível?

Estava dando uma olhada nas estatísticas do blogue e descobri que dia desses alguém caiu aqui, através do Google, procurando pela seguinte frase: “Como posso ser feliz”. Se a pessoa encontrou o que procurava, eu não sei, mas achei curioso alguém procurar na internet uma maneira de ser feliz. Resolvi, então, escrever este artigo baseado nisso. Pois não há uma maneira de ser feliz, não existe uma receita, tal qual um bolo, de como ser feliz. Não há regras, não há manual, nada. Não é possível ensinar alguém a ser feliz. Primeiro, porque a felicidade não é algo tangível, não podemos tocá-la, nem guardá-la em uma caixa e buscar quando quisermos. Depois, porque felicidade varia de pessoa para pessoa, cada um experimenta a felicidade de uma maneira diferente em cada situação. Felicidade é, na verdade, um momento passageiro de alegria, talvez. Nenhum de nós é capaz de viver feliz o dia inteiro, 7 dias por semana, 365 dias por ano, durante uns 80 anos. Simplesmente impossível. E como a felicidade é pessoal e intransferível, ela não é a mesma para todo mundo. Ela pode significar um carro para um, uma casa para outro, ou simplesmente o abraço de alguém. Ela pode ser este abraço em um momento e um casamento em outro. A natureza do ser humano é de querer sempre mais, então sempre que tivermos algo, vamos querer mais logo adiante. Não nos damos por satisfeitos nunca, então a definição da felicidade varia muito. Outro ponto importante é que a felicidade é algo interior. Não é uma pessoa ou uma alguma coisa que tem o poder de nos fazer felizes. Somos nós, no nosso íntimo é que criamos a felicidade. É a nossa maneira de pensar e, principalmente, de aceitar aquilo que somos e temos. Ao aceitar quem somos e as coisas que temos, seremos gratos por elas e um sentimento de alegria toma conta de nós. Se por outro lado acharmos que falta alguma coisa na vida, então a felicidade estará bem distante. Se acharmos que nossa casa não é boa o suficiente, que o carro não anda tanto, que o emprego é ruim, que a esposa devia era ir para o Japão e parar de encher o saco, então realmente, ser feliz será muito difícil. E note que casa, carro, emprego e esposa (ou marido) são todos frutos das nossas escolhas. Somos nós que escolhemos onde morar, no que trabalhar e com que namorar ou casar. Se as coisas não estão como queríamos, somos nós os principais responsáveis por isso. Ninguém mais tem culpa, nem Deus, nem os outros. Mas nós mesmos. E se não estamos contentes com algo, temos mais é que ir em busca daquilo que queremos. Só o agir e correr atrás dessas coisas já muda todo o ânimo, alterando o estado de espírito que antes andava desanimado para outro mais empolgado e alegre. A minha resposta para a pergunta “Como posso ser feliz?” é muito simples: Fazendo feliz a você mesmo. Buscando você as coisas que lhe fazem feliz. Nada nem ninguém poderá lhe fazer feliz a não ser você mesmo. Se a vida não está como gostaria, busque mudar o que está errado. Só assim podemos ser felizes.

Fazendo uma reflexão... (Escrito em agosto de 2009)

Quando iniciei meu trabalho como Professor fui muito criticado, mesmo antes de saberem se eu tinha competência ou não para a função, eu era inexperiente e nunca tinha feito aquilo antes. Muitas vezes debati com um amigo meu que acreditava que aquele lugar era para pessoas experientes e formadas e que política não poderia se envolver com isso. Na verdade ele estava defendendo uma opção política, pois eu estava entrando justamente no lugar de companheiros políticos dele, falo isso porque antes de mim, muitos entraram nesta função por apadrinhamento político. Hoje eu acredito que tenha mostrado minhas qualidade (e também meus defeitos) nesta função, conquistado um espaço. Mas sei também que existe prazo de validade para tudo e minha vez tinha que chegar e talvez minha volta também. Mas escrevo aqui para relatar a seguinte experiência: outro dia, após deixar de exercer a função na Escola uma colega me disse que achava errado que pessoas inexperientes assumissem a nossa vaga, na hora me veio a mente o que eu tinha passado no início (1999). Ela disse que os pais não iriam aceitar ou que não deveriam aceitar, pois isso seria prejudicial aos alunos. Preferi me calar, mas pensei: existem muitas outras coisas na escola (em todas as escolas) que são prejudiciais aos alunos e que deveriam ser "consertadas" primeiro. Penso hoje como pensava a dez anos atrás, se não dermos chance aos novos professores, como eles vão adquirir experiência? Como vamos saber se são bons ou ruins professores? É preciso que tenhamos paciência e saibamos cobrar deles aquilo que eles podem dar. Aqueles que não demonstrarem qualidade para exercer essa função de extrema responsabilidade vão ficando para trás, assim como ficaram para trás muitos que iniciaram comigo em 1999. A vida é uma constante aprendizagem e aqueles que se furtarem disso estarão se furtando de seu desenvolvimento e de seu sucesso.

A barriga...

Estive pensando sobre a barriga (quem me conhece sabe porque, e não estou falando da minha barriga),e cheguei a algumas conclusões (um pouco óbvias); Na luta contra a barriga eu sempre estive na defensiva, na luta contra os quilinhos a mais e sempre achei um pouco triste ter (ou possuir) uma "barriguinha" um pouco saliente. Realmente, barrigas são ponto de discórdia e de concórdia, ou seja, há aquelas que valem a pena serem olhadas e aquelas que provocam sorrisos ou gargalhadas. E a história se repete, caminhadas, exercícios físicos dos mais diversos para "tentar" acabar com ela, mas ela persiste (e nós ajudamos). Descobri que faço caminhada não para perder a barriga, mas para ajudar na minha circulação e claro na minha condição física. Descobri que para emagrecer e diminuir (senão acabar) com a barriga uma reeducação alimentar é o ideal e necessário. De nada adianta corridas e exercícios diversos se não tivermos uma alimentação balanceada, sem exageros. Então, percebi que minha barriga é meu problema, é minha dádiva e ao mesmo tempo meu martírio. Agora, uma convicção que carrego comigo há muito tempo e agora com mais força é de que barriga de mulher grávida é sempre uma bela visão. Isso não implica dizer que toda mulher grávida seja bonita, assim como nem toda criança quando nasce é bonita (apesar de dizermos sempre o contrário). Eu sempre admirei as barrigas das grávidas, até porque ali dentro vai uma vida, uma luz que iluminará todos à sua volta. Luz de amor.

Sinal de vida...

Mesmo que as flores não nos procurem, nos as procuramos. Este é um sinal de vida. Mesmo estando a frente de um "pc", damos sinal de vida através da internet, através de tudo que expomos, que transmitimos para anônimos, para uma audiência que sequer conhecemos, mas que nos dá sinal de vida, nos faz seres que vivem e não apenas existem. Então, procuramos a vida através do espaço cibernético, através de relações interpessoais, nos expomos sem medo, porque não sabemos para quem estamos nos expomos, procuramos isso. Sob o cheiro da vida, estamos sempre querendo mais, e é esse mais que dá razão para continuarmos, mesmo a esmo, procurando "razões para viver". Desta forma, fazemos (ou procuramos fazer) de cada dia uma razão para viver, um motivo a mais para acreditar no amanhã, no próximo momento, na próxima paixão.

Pedaços de vida

Como as folhas caem no inverno, a vida passa Somos seres com prazo de validade e nosso futuro é certo E, sendo assim, deveríamos proceder, pelo menos a maioria de nós, De forma a não carregar em nossos corações Tantos pedaços de "rancores e desamores". Escondemos de nós o que sentimos (tudo de ruim), porque nos envergonhamos disso Escondemos de todos porque não queremos, de fato, sentir Para que guardamos? Por que guardamos? Porque somos seres humanos. Então, por sermos seres humanos, temos a capacidade de mudar, De não guardar nada que nos faça mal, pois é isso que acontece, Guardamos algo que só nos prejudica, nos maltrata o coração. As folhas caem, nós caimos, mas também nos levantamos Vamos nos levantar todos os dias sem esse peso nas costas, Sem mágoas, sem rancores, sem restrições... Pensamos estar excluindo as pessoas de nossa vida, mas na verdade, Nos excluímos da vida delas. Assim, perdemos um pouquinho de amor, tão raro e necessário para sermos felizes. Faça a conta, para cada sorriso ganhamos um minuto de vida. Para cada pensamento (ou ato) ruim, perdemos também um minuto... Será que estamos ganhando ou perdendo minutos de vida... É difícil, mas por ser difícil, torna-se necessário... Afinal, ninguém disse que viver seria fácil.

Afinal, o que faz um professor?

Outro dia em uma aula da pós-graduação o professor leu um texto de sua autoria para nós... comecei a ouvir meio descrente e de repente comecei a me envolver com a narrativa... Ele falava de um guarda de trânsito de uma pequena cidade que ficava em uma esquina central (em uma praça) comandando o trânsito... trânsito de uma pequena cidade, ficava ele indicando para onde iam os carros em uma rua de mão única, mostrava que tinham que ir para a direita (ou esquerda) sendo que só poderiam mesmo ir para aquela direção. E assim fazia, vestido em seu traje específico, com todo garbor, cumprindo sua obrigação (era mais ou menos isso). Mas o que mais me interessou foi quando ele comparou a função deste guarda com a de um professor. será que o professor não faz o mesmo? Tentando colocar os jovens em um caminho que talvez seja o único caminho que ele tenha, apenas um guia que indica uma via de mão única. Seria então o professor aquele que direciona alunos para um caminho inexorável. Como ele concluo que devemos fazer o melhor que pudermos e deixar que a vida nos leve ao fim.

quarta-feira, 22 de maio de 2013

Crônica de uma aula (Escrito em 20 de maio de 2009)

Estava pensando se escrevia isso ou não. Demorei mas me decidi por colocar aqui uma experiência que aconteceu comigo, hoje (20/05/2009) na sala do 3º ano A (Ensino Médio) na escola onde trabalho. Não que isso jamais tivesse acontecido antes, mas é que agora resolvi expor aqui. Estávamos em uma aula cujo tema era justamente a "crônica" e depois de poucas palavras uma aluna me pediu para ler o texto - uma crônica de Fernando Sabino - e eu não vendo nada de mais naquilo consenti. Ela começou a leitura e ia bem quando me peguei viajando pela sala observando (como quase sempre faço) o comportamento dos alunos durante a leitura. Olhei para o lado esquerdo da sala e uma aluna se olhava no espelho, como que espremendo algum cravo ou alguma espinha, talvez até se admirando. Logo ao lado dela um aluno olhava concentrado para sua própria mão, como se tentasse adivinhar o futuro (o seu futuro), ainda no fundo da sala outro aluno (meu filho) rabiscava alguma coisa em folhas de seu caderno (com certeza nada tinha a ver com o tema da aula). E a leitura continuava e como não poderia deixar de ser (por ser do Fernando Sabino) muito interessante. A sala é pequena e logo a frente observei uma aluna com o olhar "morto", perdido no tempo, parecia que estava olhando para fora da sala, os olhos vidrados, daquele jeito que ficamos quando estamos "olhando para dentro". Logo do seu lado, a direita dois alunos observavam um "não sei o quê" enquanto outro acho que "fingia ler". Não sobraram muitos alunos prestando verdadeira atenção ao texto e à leitura. Pensei em interromper e chamar a atenção dos alunos, por um momento, refleti. Será diferente em outras aulas (melhor ou pior), será que estou acrescentando algo a vida destas "crianças" (nem tanto), deixei o "barco seguir" e já fiquei imaginando este texto. Após a leitura chamei a atenção dos alunos e fiz um breve comentário sobre o texto, e eles até participaram. Depois voltamos a velha rotina, eu disse: "Meninos, respondam as questões 1 e 2 da página tal". E continuamos fazendo o possível para tornar o impossível mais "possível" e construir uma realidade menos dura para eles.

EDUCAÇÃO MUNDO HOJE

O mundo jamais evoluiu como nos dias atuais, nossa sociedade passa por constantes mutações e as pessoas tentam acompanhar estas transformações ao mesmo tempo. O processo educativo não consegue acompanhar esta evolução, nossos educadores titubeiam frente às novidades e apegam-se as práticas tradicionais para se defenderem das mudanças. Torna-se evidente o descompasso entre o mundo atual e a educação à medida em que a escola resiste em evoluir. A escola deixa de ser referencia social e acaba por absorver as diferenças sociais provocadas por estas transformações. Frente a isso, resta ao professor enfrentar as diferenças de forma a contribuir para o enriquecimento social dentro do contexto daqueles que são sujeitos desse processo. O mundo do professor não pode ser o mesmo. A mudança é inevitável. Torna-se, então, necessário que novos paradigmas educacionais sejam construídos. O século XXI atropela aqueles de visão “curta”, ultrapassada e que se negam a evoluir. Alguns se mantêm sob a proteção da incompetência e da ignorância, mas o próprio sistema vai se encarregando de mostrar-lhes a fragilidade de suas ações e o fracasso do processo ensino/aprendizagem. Precisamos de “agentes transformadores” que, dentro de uma visão ampla, sejam referência para seus alunos. Não podemos nos “acostumar” com a incompetência e dela fazer uso como fruto de um trabalho pseudo relevante para este processo. A interação sociedade/escola é a ponte para a construção de uma educação que crie cidadãos capazes de, dentro deste mesmo processo, colaborar para o crescimento de seus pares. Para isso, nossos professores, dentro de uma perspectiva crítica, devem trabalhar para abrir caminhos e perspectivas para seus alunos que são os agentes transformadores do amanhã.

Eu acredito em você...

Não há razão para não acreditar em você, pois você demonstra a cada dia que é um pessoa forte, lutadora e capaz de vencer. Então, o que falta para que você consiga superar seus problemas e ser feliz? Eu penso que falta foco, ou seja, falta concentração no que realmente você quer da vida. Falta descobrir, talvez, de verdade o que quer da vida. Antes de atirar devemos escolher o alvo, ter a certeza de que é o alvo certo e não gastar munição com alvos inúteis. A nossa razão de viver não tem que ser a mesma razão dos outros, somos seres únicos e temos vontades únicas, devemos crescer e evoluir independente dos outros. Tenho certeza que todos a sua volta acreditam em você, todos os que gostam de você de verdade. Então, falta você acreditar em sua força, assim, o sucesso estará a sua frente e com ele a felicidade.

Sonhos e fantasias

Pode parecer estranho este título, porque neste momento vou falar mais uma vez de educação, mas o que pode nos parecer o processo educativo senão "sonhos e fantasias". Podemos nos perguntar a cada momento qual o sentido de nossa prática, do que fazemos, do que nos propomos a fazer. Muitos (a maioria) não encontrarão resposta satisfatória no seu "eu", nada que possa de fato levar a um pensamento coerente. Eu trabalho para ganhar dinheiro, pois é este dinheiro que faz com que eu possa estar agora neste momento escrevendo, pois internet custa dinheiro, computador custa dinheiro, enfim, viver custa dinheiro. Seria esta (mas não é a minha) a razão de quase todos para explicar sua ideologia enquanto educador, porque de fato não encontrarão outra explicação a não ser aquelas decoradas (que já viraram chavão), ideologia furada, fútil. Educador, com ideologia concreta e que leva a educação a sério não são muitos, se fossem a educação no país estaria em melhores condições. Então, o que devemos fazer? Não adianta pensar que vamos acordar amanhã com um pensamento diferente e a partir de então vamos transformar o mundo. Assim como o mundo não muda da noite para o dia, nós também não mudaremos da mesma forma. Este é um processo lento e que requer os mesmos sacrifícios de um fumante inveterado que busca deixar o vício. Tem que haver sofrimento, lágrimas e sangue (nem tanto) para que ocorra esta transformação que é, a meu ver, a única salvação para este país.

Ensinar e Aprender

Não preciso nem dizer que para ensinar, primeiro temos que aprender, mas gostaria de refletir acerca de um paradigma que carrego dentro de minha concepção filosófica sobre o processo educacional. A partir do momento em que começamos a ensinar, deixamos de aprender? Penso ser este o maior problema da educação atual. A maioria dos profissionais, além de não terem compromisso com esse processo, além de estarem acomodados em sua posição de "mestres", param de evoluir, deixam de construir (se é que já construíram). O ensinar só acontece com o aprender, são processos indissociáveis. Chego ao absurdo de pensar que aqueles que queiram ser professores (educadores) deveriam estar sempre escrevendo, colocando suas idéias no papel para que não caiam no lugar comum onde se encontram a maioria dos professores (não educadores). Escrever faz com que façamos reflexões sobre a nossa prática, sobre o que estamos fazendo e o que devemos fazer. Posso até dar idéia de construirmos uma revista eletrônica - e a internet nos propicia isto sem nenhum custo - para que todos os professores possam postar ali seus artigos (ou opiniões) sobre a prática docente ou outro assunto qualquer. Desta forma, estaríamos sempre ativos, sempre acompanhando a evolução social e educacional. Em algum momento a conta de nossa incapacidade de olhar de fora o processo educacional e, também, nossa incapacidade de fazer uma auto-crítica sobre nossa prática, irá chegar e nos mostrar suas consequências dramáticas.

Vamos nos preocupar com o que vale a pena...

Parei em frente ao computar, como se colocasse uma folha em branco em uma máquina de escrever (estou ficando velho), e fiquei aqui olhando... Meio sem saber o que escrever nesse segundo dia do ano. Então me veio a mente uma reflexão sobre o últio artifgo de J. R. Guzzo, na revista Veja. Lá ele critica o Presidente Lula, fala do linguajar do presidente, da sua forma de se expressar, ele escreve "O que se pode pensar de diferente, por exemplo, diante da última tirada de Lula sobre as semelhanças entre a Presidência da República e a medicina? O presidente, neste seu embalo de fim de ano, ensinou que um bom médico deve dizer a verdade ao seu paciente, mas ao mesmo tempo precisa animá-lo com a perspectiva de novos remédios e avanços científicos; não pode, diante de uma doença séria, simplesmente lhe dizer "sifu". Está certo, não pode mesmo, mas por que falar desse jeito? A desculpa dada pelo mundo oficial é que Lula, no caso, estava falando na "linguagem do trabalhador". Conversa. O trabalhador de verdade, quase sempre, faz justamente o contrário: fora da sua intimidade, toma muito cuidado com as palavras que emprega, e presta muita atenção para não parecer mal-educado diante de quem as ouve. Lula não disse "sifu" porque queria entrar em comunhão com o povo, mas porque não pensou no que estava falando – só isso e nada mais. Palavras, para o presidente, são coisas baratas, que vêm com o vento e vão embora com ele. Podem até ser apagadas das transcrições oficiais, como aconteceu com a expressão usada nesse episódio, sob a extraordinária justificativa de que ela ficou "inaudível"; um caso de alucinação em que todo mundo ouve exatamente a mesma coisa, salvo o funcionário encarregado de colocar por escrito a fala do chefe." Não considera J. R. Guzzo que o Presidente Lula, mesmo sendo presidente, não deixou de ser uma pessoa simples, que veio do povo, com pouco instrução e que acaba usando as expressões que conhece, há muito mais o que criticar no Governo do que as falas ou "falácias" do presidente. Posso não concordar com muito do que acontece nas entranhas do governo, com muitas declarações do Presidente, mas seria ridículo não ver o sucesso de seu governo. Então, não vamos ficar "agourando" o governo, porque desta forma estaremos "agourando" a nós mesmo, o Brasil não é o Presidente Lula, o Brasil somos todos nós.

domingo, 19 de maio de 2013

O tempo

Vários caminhos cruzamos em nossa vida, e vários ainda cruzaremos. As estradas nem sempre nos levam onde queremos... Ao chegarmos a lugares onde impera a tristeza, o desamor, a infelicidade, não devemos ali parar e nos acomodar, nos acostumar com aquilo que não nos agrada, que nos deixa infeliz. A tristeza, a infelicidade, o desamor, não são estados permanentes, passam. Mas quando nossa alma se sentir assim, que devemos fazer? Brigar com a vida e piorarmos ainda mais o nossa estágio atual? Para estes males da alma, abstratos, não encontramos remédio em farmácias e drogarias. Não adianta dizer que uma coisa substitui a outra. Experimente substituir o amor de mãe. Para trazer de volta aquilo que supostamente perdemos no decorrer da vida e nunca nos será devolvido, não há o que fazer. O único remédio que eu conheço para curar ou até mesmo amenizar a dor da alma é o tempo. Nós não mudamos nada, o tempo faz tudo para nós. O tempo leva o seu amor, o tempo traz o seu amor. Então, quando estiveres deprimido(a), tome uma injeção de tempo e relaxe, tudo vai passar. Márcio Pires da Silva

Será que vale a pena?

Um dia me perguntei se valeria apena? Comecei a pensar no que fazer para que valesse a pena. Vale a pena sorrir? Vale a pena amar? Por quê? Um sorriso, mesmo desconhecido, também me alegra, me emociona e faz com que meu dia seja melhor. Sem que ninguém perceba, também abro um enorme sorriso, mesmo que interiormente. A alegria e a felicidade são contagiantes. Mesmo de outros. Mesmo de anônimos. Mas a felicidade não pode ser anônima. E o amor? É gostoso amar. Temos medo dele. É um fantasma que mesmo quando pensamos estar enterrado, volta e nos assombra com a força de um vulcão em plena errupção. Causa-nos dor, e tudo que dói nos causa temor. Mas é um medo que afaga a alma, que mesmo quando fere nos faz falta. Infinitamente justificável toda a sua fúria: "fogo que queima sem se ver", "ferida que dói e não se sente", "contentamento descontente", como uma droga que vicia e sempre exige uma dose maior. Depois de tudo, descobri que vale a pena. Ou para você não vale? Márcio Pires da Silva

sábado, 11 de maio de 2013

Por que é preciso mudar...

Não são poucas as vezes ao longo de nossas existências que simplesmente sentimos que devemos mudar alguma coisa em nosso comportamento, em nossas atitudes, em nossas opiniões, em nossos conceitos. Nem sempre se trata de grandes mudanças, nem sempre são estas urgentes ou graves, nem sempre são radicais. Os motivos que deflagram a necessidade de não mais permanecermos agindo ou vivendo da mesma forma é que determinarão a magnitude e a urgência das mudanças. Estas, nem sempre, são conscientes. Operam-se sem que conscientemente sintamos o processo. Mas já se sabe que grande parte de nosso comportamento, nossas atitudes e nossas reações constitui reflexos, num primeiro momento, pelo menos, do nosso inconsciente, e não do nosso consciente. Talvez por isto, conseguimos muitas vezes, apesar dos aparentes obstáculos (conscientes), mudar. Entretanto, falemos aqui da mudança consciente. Algumas vezes, descobrimos que precisamos mudar um comportamento através de um conselho ou sugestão de um amigo. Outras, devido a uma experiência completamente inusitada e que nos trouxe conseqüências que nos levaram a repensar nossa vida. Existem ainda momentos em que descobrimos que alguma situação não mais nos satisfaz, ou que não estamos agindo da melhor forma, ou que um defeito nosso atrapalha não apenas nossa vida como também a vida dos que conosco convivem. E aí, queremos, devemos e muito provavelmente podemos mudar. Nestes e em outros casos, o ponto de partida para a mudança e adoção de novo comportamento e novas atitudes será a adoção de uma outra visão, uma nova postura, um caminho diferente, quando não totalmente contrário ao que viemos palmeando. Mas como é difícil mudar!! Trata-se de arrancar hábitos longa e cuidadosamente arraigados, interromper vícios que nem percebíamos ter e desaprender e descontinuar vários comportamentos que, por ignorância, julgávamos corretos. E, conseqüentemente, toda uma vida estruturada nesses hábitos, vícios e comportamentos será modificada, muito ou pouco. Ou quase totalmente.

Como aprender...

Não é novidade que os alunos não são iguais, não aprendem da mesma maneira e não fazem as coisas segundo um mesmo padrão. No entanto, a escola insiste em tratar uma sala de aula como sendo uniforme, assumindo que todos assimilam a informação do mesmo modo. O quanto realmente os alunos diferem em termos da capacidade de aprender ou em termos de assimilação de informações só fica evidente no cômputo das tarefas realizadas, em termos de notas nas provas ou nas tarefas. Porém, essas diferenças são muito mais complexas e com implicações mais profundas do que as diferenças nas notas no final do semestre. Um ambiente de aprendizagem, no qual todos (alunos e professor) tenham consciência de como aprendem, reflitam e conversem sobre suas próprias preferências de aprendizagem, observem quais fatores podem interferir positiva ou negativamente, certamente propiciará mais oportunidades de desenvolvimento de estratégias que auxiliarão a todos os envolvidos tornarem-se aprendizes mais capazes de lidar com as diferenças individuais e com as variadas situações de aprendizagem na escola e na vida. Com isto, o professor vai conhecendo seu aluno e ajudando-o a tornar-se consciente das suas preferências de aprendizagem. A idéia é que o próprio aluno, ao longo da sua vida na escola (e fora dela) possa ir certificando-se de como aprende e desenvolvendo habilidades e estratégias que o tornem um aprendiz mais eficiente nos diferentes ambientes de aprendizagem que encontrar. À medida que ele vai se conhecendo ele pode ir adequando suas preferências de aprendizagem às atividades que realiza e vice-versa.

O processo de mudança...

É possível mudar? Sim é possível. Contudo, é necessário estar consciente de que necessita-se da mudança. Como pode alguém mudar se não tem a consciência de que essa mudança é necessária. Ou talvez podemos nos perguntar: mudar para que? A acomodação é superior, pois traz a suposta segurança sobre aquilo que pensamos dominar e em caso de mudança o desconhecido que está por trás dessa (mudança) é um monstro que assusta aqueles que se acomodam. É difícil, mas não impossível. É necessário, é urgente, mas na ânsia de mudar, nos esquecemos de que essa mudança não ocorre de forma abrupta. Ela é e tem que ser gradual para que seus efeitos sejam sentidos no médio, longo prazo. Uma mudança brusca traz a tona o ditatorialismo, ou seja, a mudança sem diálogo, sem entendimento, sem discussão. Vamos começar hoje a mudança, talvez, quem sabe, ainda nesta vida possamos perceber que nós fizemos parte de um processo que redirecionou as rédeas da vida como a conhecemos. Publicado em www.marciopontocom.blogspot.com em 14/10/2008 e em www.blogdomarciopires.blogspot.com em 11/05//2013.

Eu queria mudar o Zé...

Pensava em mudar o mundo, depois pensava em mudar alguns países, meu país, meu estado, minha cidade... Hoje contento-me em mudar o Zé (ou a Maria), assim,imagino que mudarei minha parte nesse mundo. Preciso explicar que quando falo em mudar não falo em fazer uma "lavagem cerebral" na pessoa, nem tampouco fazer daquela pessoa um espelho que reflita minha forma de pensar, meu jeito de ser. Esta mudança deve trazer da obscuridade um cidadão (cidadã) que está acanhado diante da vida, que não consegue se expressar, mostrar seus anseios ou buscar objetivos de vida. Ser cidadão, ser participante, então, essa mudança deve ser de atitude. O cidadão deve estar consciente de suas responsabilidades e de seus direitos, assim, a mudança do Zé (ou da Maria) será uma mudança de postura, de posicionamento diante da vida e da sociedade. Não podemos mudar o mundo, mas podemos fazer a nossa parte tentando trazer para a vida aqueles que estão mortos perante a sociedade. Publicado em www.marciopontocom.blogspot.com em 18/10/2008

Carta ao Cristóvam (Senador)...

Senhor Senador, V. Excelência como ícone de defesa da educação nesta Casa de Leis é a pessoa indicada para a "defesa" dessa classe – professores – que ainda busca uma identidade profissional neste país. Vejo, isolado aqui em minha bucólica cidade, que só existe um caminho a ser traçado para que esta classe seja respeitada e ganhe o valor e o respeito que merece. Não falo dos grandes educadores como V. Excelência, mas dos “humildes” educadores esquecidos pelo interior do país, pois pessoas notórias como (repetindo) V. Excelência não precisa de defesa, seus atos, suas ações, sua relevância dentro do processo educacional brasileiro, por si só, são suficientes para que não precise de “algo mais” para ser reconhecido. Contudo, a grande maioria (milhões) que fazem um trabalho de grande valor para a construção do Brasil, estão no limbo espacial dos que serão sempre “mais um” na história desse país. Não falo nem de salários, ou de condições necessárias para o exercício do trabalho, pois isso não se discute, ambos carecem de apoio maior dos órgãos governamentais e do Congresso Nacional. O caminho de que falo é o da criação do CFEd - Conselho Federal de Educadores – como uma entidade que representará toda a classe em todo o país, com suas sub-sedes em cada estado. Penso eu, cá em minha ignorância, que uma entidade com o porte desta poderá lutar para que a classe e o processo educacional sejam levados a sério no Brasil. Penso, inclusive, que isso nunca aconteceu porque não há interesse de governos na criação de uma entidade tão representativa de uma classe em que farão parte milhões de trabalhadores. Seria então uma entidade com poder de decisão, com o poder de cobrar, de exigir mediante o interesse de seus associados, além disso, evitaria que “gatos” aparecessem em salas de aula visando apenas uns trocados no final do mês. Chega de “professores”, queremos EDUCADORES nas salas de aula, pois só assim começaremos, de fato, a mudar os rumos da educação nesse país, e, assim, mudar o próprio país. Publicado em www.marciopontocom.blogspot.com em 01/12/2008

quarta-feira, 8 de maio de 2013

Sentimento...

Sentimento (in: Dic. Aurélio) [De sentir + -mento.] Substantivo masculino. 1.Ato ou efeito de sentir(-se). 2.Capacidade para sentir; sensibilidade: sentimento artístico. 3.Faculdade de conhecer, perceber, apreciar; percepção, noção, senso: sentimento do dever, das conveniências; Tem o sentimento de sua fraqueza. 4.Disposição afetiva em relação a coisas de ordem moral ou intelectual: sentimento religioso; sentimento patriótico; sentimento de admiração. 5.Afeto, afeição, amor: Grande é o seu sentimento pelo tio. 6.Entusiasmo, emoção; alma: cantar com sentimento. 7.Pesar, tristeza, desgosto, mágoa. 8.Palpite, pressentimento. ~ V. sentimentos. Estamos sempre carregados de sentimentos. Dos mais diversos, de todas as formas e, ao contrário de Karl Marx, entendo que o mundo é movido por eles, claro que não podemos esquecer o "capital", mas os sentimentos movem os seres humanos, e nem sempre bons sentimentos, como disse, estamos carregados de todo tipo de sentimento, eles nos constroem e desconstroem a todo momento e permeiam nosso dia-a-dia, invariavelmente estamos (e se não estivéssemos estaríamos mortos) carregados por eles. Benditos sentimentos. Publicado em 20/12/2008 no blog www.marciopontocom.blogspot.com

Fora do ar...

Aproveitei esse tempo fora do ar para fazer algumas reflexões sobre a vida, sobre o Brasil, sobre o mundo e sobre o meu cachorro. Sobre a vida cheguei a conclusão que não adianta termos pressa, apesar da morte certa, as coisas somente acontecem quando elas realmente tem que acontecer, não dá para atropelar os acontecimentos, não dá para fazer o janeiro chegar antes do dezembro. então, o melhor a fazer é viver intensamente cada dia e deixar o tempo passar. Sobre o Brasil penso que ele só existe a partir do momento em que nós o descobrimos, assim como Cabral, nós temos que descobrir o Brasil a cada 22 de abril de todos os anos. Por que isso? porque a cada ano ele é reinventado por nossos políticos aloprados, cujo interesse não sai de suas cozinhas (governo e oposição), não sai do pequeno e fútil jogo de manobras em que bom ou ruim depende do seu lado (político), então, se quisermos fazer política com honestidade, com seriedade, melhor arrumar um modo virtual, com políticos virtuais, porque os de verdade "não existem". Sobre o mundo descobri que ele é realmente pequeno, mínimo. E hoje em dia o financiamento não pago nos EUA faz com que meu computador fique mais caro aqui no Brasil, descobri que meus problemas também estão globalizados, mesmo aqui no "fim do mundo" (eu adoro esse fim de mundo), não saímos ilesos das irresponsabilidades de governos, investidores, empresários irresponsáveis de Wall Street e de falastrões pseudo importantes que apregoam o fim do mundo (econômico). Ou seja, posso dormir bem (financeiramente) e acordar sem dinheiro pro aluguel no outro dia porque alguém do outro lado do mundo não pagou suas contas. Sobre o meu cachorro eu descobri que ele é marrom, mas isso eu vou comentar só com a minha mulher, afinal, quem vai se interessar por isso. Publicado no dia 08/11/2008 em www.marciopontocom.blogspot.com Em tempo, meu cachorro já morreu!

Dificuldades de "Ensinagem" - [Publicado em www.marciopontocom.blogspot.com em 08/12/2008]

Se a economia vai mal, culpamos os especuladores internacionais; se nossa vida pessoal vai mal culpamos nosso companheiro, afinal temos que responsabilizar alguém; se os políticos não fazem a parte deles, culpamos o governo (quem vota somos nós); enfim, temos sempre que culpar alguém pelos "nossos" problemas, pelas nossas mazelas. No que a educação não é diferente, só que nesse caso culpamos as crianças, as vezes de 7 ou 8 anos, ou um pouco mais. Eles são os nossos "bodes espiatórios", carregam consigo o peso de nossa irresponsabilidade, de nosso descompromisso com a educação e com nossa clientela (os alunos). Como proceder para dirimir uma dúvida que pode pairar sob a cabeça daqueles que devem estar comprometidos com o futuro - não das crianças - mas do país. É necessário uma profunda reflexão acerca de nossa prática pedagógica, são os alunos ou somos nós que estamos desmotivados. A grande verdade é que fica mais fácil culpar os outros pelos nossos fracassos, são as crianças e não nós os responsáveis pelo insucesso da educação, "eles" é que possuem "dificuldades de aprendizagem", não prestam atenção, são desmotivados, indisciplinados, enfim, incapazes de aprender e nós, pessoas perfeitas, acima do bem e do mal, acima da insignificância desses seres descompromissados com o próprio futuro. Meu Deus! Será este o pensamento de nossos educadores (professores). Precisamos construir uma nova realidade nas escolas do país. Nesta nova realidade não cabe a inércia pedagógica que vivemos hoje, pessoas acomodadas vendo o mundo passar e junto a vida que ao invés de esperança nos trás a realidade, na maioria das vezes gélida, pálida e cruel. [Publicado em www.marciopontocom.blogspot.com em 08/12/2008]