quinta-feira, 31 de dezembro de 2015

TUDO NOVO?

O ano novo não é uma nova vida que se inicia, é a mesma vida te dando uma chance de fazer tudo diferente, ou igual, depende de cada um de nós, mas tenhamos a certeza que ao final de cada ano, somos uma pessoa diferente, querendo ou não, porque aprendemos, erramos, acertamos, conhecemos e descobrimos algo novo todos os dias.
Daqui a pouco o ano termina, precisamos nos conscientizar de que, se não fizemos o melhor, pelo menos tentamos. O sol está prestes a raiar no horizonte anunciando o novo ano que vai nascer; o momento é de muita euforia, haverá muita troca de beijo, abraços, e as mais belas mensagens de boas festas.
Todo ano é assim, a esperança se renova na certeza de dias melhores. É chegada a hora de dar uma trégua para fazer um minucioso balanço de tudo que foi vivido em sua vida até agora. Faça um rascunho, analise cada momento vivido, que eu tenho a certeza de que você vai achar o seu ponto de equilíbrio para seguir com muito mais segurança esse novo desafio que terá pela frente.
Para que o novo ano não fique repetitivo, lance o seu desafio, aventure-se um pouquinho mais, fuja daquela rotina cotidiana sem sal sem pimenta que norteou a sua vida o ano inteirinho simplesmente por não ter tentado outras alternativas de vida. Faça um pacto contigo mesmo, chute o balde todas as vezes que algo está lhe incomodando e não tenha medo de trocar o certo pelo duvidoso - mais vale se arriscar do que se lamentar de pelo menos não ter tentado.
Resolva os seus problemas, mas somente um de cada vez, deixe que o tempo se encarregue de apaziguar possíveis desavenças que uma vez ou outra possam surgir. Como já foi dito, o equilíbrio será sem dúvida alguma o fiel da balança de sua vida, é ele que vai fazer com que você possa controlar a sua vida dentro da mais perfeita ordem e harmonia.
Recebe o novo ano que se aproxima com um largo sorriso, e um coração repleto de amor para o que der e vier. Não se esqueça dos erros do passado, mas não paute sua vida por eles, aprenda. Tenha memória seletiva, pois ficar recordando sofrimento não ajuda em nada, lembre-se de coisas boas, dos momentos felizes e registre tudo, o tempo é a borracha da alma.

terça-feira, 29 de dezembro de 2015

EMPREGOS & PORTÕES

Steve Jobs e Bill Gates são importantes personagens do conhecimento tecnológico e consequentemente do desenvolvimento acelerado nessa passagem de século.  Aproveitei a tradução livre dos seus nomes para dar título a este texto que discorre sobre a situação recente do Brasil e do mundo. 
            Comecei a pensar no tema que aqui vai ser tratado quando do recebimento de uma bela mensagem sobre o respeito que devemos ter para com os animais.  Dando cordas ao pensamento: e quanto aos animais que nos alimentam, eles devem ser preservados? Isso porque não há mortandade maior no mundo atual do que a de imensos rebanhos de gado, de inúmeras e gigantescas criações de frango e aves de todo o tipo, dos peixes e outros tantos animais que nos servem de alimento. Só os vegetarianos radicais podem se dar ao luxo de não sacrificarem os animais. 
            Pensando bem, nem os vegetarianos podem ficar sossegados, pois os vegetais que nós ingerimos também são seres vivos. Ou não? Derrubar florestas não é politicamente correto; ingerir vegetais sim. É outra aparente contradição. Descubro-me como uma criança raciocinando assim. Às vezes é bom agir dessa maneira. 
            Conclusão: nesse particular tudo obedece às nossas vontades humanas. “Humano, demasiado humano”. Não poderia ser de outro jeito. Se não fosse assim, a nossa espécie sucumbiria. Darwiniano, demasiado darwiniano.  
Tenham paciência com o raciocínio pueril desta introdução! A partir daqui prometo pensar como adulto e, em assim fazendo, cometer muitos erros infantis. Paciência!  
            Não sejamos radicais na extensão daquele raciocínio preservacionista. Matar para saciar a fome e subsistir pode. Essa é a lei dos homens e também a lei natural entre os animais. Esse é o código de conduta da vida e não foi o ser humano que criou isso. Assim é a natureza. O que não se deve é maltratar os animais nem matá-los indiscriminadamente. 
            O importante deste intróito é a conclusão a ser tirada. Levado às últimas consequências, não há crescimento econômico, desenvolvimento, progresso que sejam completamente sustentáveis. Eles sempre são hostis à natureza. Portanto, qualquer tipo de desenvolvimento, de crescimento e de progresso é deletério. 
            Não há como contornar isso com a população mundial aumentando e, pior, dentro do regime capitalista que nos rege, agora agravado com a adesão da China, o maior contingente populacional do planeta. Cinicamente é o caso de perguntar: então o equilíbrio do sistema era conseguido anteriormente mantendo os chineses na miséria? E quando a imensa população rural daquele país, que ainda vive pobremente, ascender aos atuais padrões de vida da sua população urbana? 
            Enquanto a população estiver crescendo (e será também muito difícil contê-la) sempre haverá necessidade de criar empregos para os novos contingentes que demandam o mercado de trabalho. E emprego se faz com a economia em expansão. Assim reza o catecismo capitalista. Lamentavelmente, ainda não inventaram outro sistema econômico-político que não seja assim.  
            O ideal seria que o objetivo fosse a civilização e não o progresso. E o bem-estar das populações fosse conseguido via distribuição da renda e da riqueza já realizada. Duvido que a democracia representativa e eleitoreira possa resolver esse imbróglio. 
            Assim medra meu pessimismo: ultrapassado um dado limite (e esse limite já ficou para trás nos últimos anos do século XX) qualquer atividade econômica humana e, principalmente, seu crescimento, gerarão a depredação paulatina do planeta. Estamos vivenciando isso, a nossa batata está assando.  
            Um portão de saída político seria a conscientização dos governos e da sociedade em geral, na procura um novo modelo sócio-político-econômico que contemplasse o problema aqui apontado e não se venerassem tão somente altas taxas de crescimento econômico como mostra de eficiência e eficácia governamental. Como mudar a cabeça dos governantes e do povo de que devem abdicar ao crescimento e primar pela distribuição e por uma forma melhor de civilização.  
            Atentem: renda é fluxo. O PIB é tudo aquilo que se produz durante um ano. Se o crescimento é zero, isto quer dizer que o que foi produzido num determinado ano foi igual ao do ano anterior. Não é nenhum desastre. É simplesmente continuar no mesmo patamar de atividade econômica já conseguido. Quando eu vejo os comentaristas econômicos lamentar que a nossa taxa de crescimento não será igual às chinesas eu chego a aplaudir. 
            De passagem: outro dia vi uma manchete num artigo de um jornal local que dizia: Na China, foi construído um edifício de 30 andares em 15 dias. E terminava: que inveja! Poxa, nada mais terrível e temível se isso for verdade! Os conceitos de eficiência têm que ser mudados. Que infelicidade para a China. Tenho pena deles. Assim como me mete medo sermos a 6ª economia do mundo.  
            Vejam as cidades lindas e preservadas do leste europeu: Praga e Riga, por exemplo. Sabe o que as preservou? O comunismo com o seu atraso econômico em relação aos países ocidentais. Nada a favor do comunismo, mas certamente tudo contra o capitalismo voraz, que desfigurou a avenida Rio Branco, do Rio, linda que era no início do século XX. 
            Como seria a nossa região da grande Vitória sem o terminal portuário da Vale na Ponta de Tubarão; a Siderúrgica Acelor-Mitral também de Tubarão; a região de Guarapari sem a Samarco; Aracruz sem a Aracruz Celulose? Aqui cabe-me perguntar, aos capixabas responder. Bônus há, é lógico, e os ônus?  
            O Senador Cristovam Buarque num excelente artigo recente escreve sobre a corrupção dos discursos quando mostra o equívoco que os dirigentes  estão incorrendo ao acenar-nos com a continuação do mesmo modelo e não tomar providências para mudá-lo enquanto é tempo. Sim, porque está chegando ao limite o desenvolvimento com base no crescimento econômico. E pior, comprometendo a saúde do planeta e a vida das próximas gerações (estamos assaltando o capital natural delas para atingirmos nossas maravilhosas taxas de crescimento). São dois novos conceitos da mais-valia marxista, além do conhecido confisco de parte do valor do trabalho.  
            Como diz o Senador, a crise financeira bancária em que vivemos é fruto da alavancagem de empréstimos além do limite para mais impulsionar a atividade econômica. 
Onde está o salvador portão de saída? Talvez só a Mãe Natureza tenha a solução: o grande apocalipse ou uma série de pequenos e localizados apocalipses o que, aliás, já está acontecendo, resultando em um novo equilíbrio, a partir da terra arrasada.  
Uma visão otimista pode advir do pressentimento do sociólogo polonês Zygmunt Bauman de que estejamos vivendo numinterregno. Resta saber quem vai sair e quem vai entrar por esse portão. É aguardar para ver o que vem por aí. Esse futuro é imprevisível. Quem viver verá.  

Escrito por Genserico Encarnação Júnior, 72 anos.

sábado, 26 de dezembro de 2015

Os brasileiros do ano 2016

Este texto resume um pouco do que eu penso sobre o nosso ano, especialmente no segundo semestre.

"Não vai bem um país onde as Pessoas do Ano são juízes e policiais que corrigem nossos erros do passado, no lugar de pessoas que constroem nossa grandeza futura, políticos, empresários, intelectuais.

Por toda nossa história, os sucessivos governos brasileiros mantiveram relações promíscuas enriquecendo empresários, políticos e partidos, mas foi em 2015 que descobrimos que o Brasil foi tomado pela corrupção medida em bilhões. Descobrimos que o partido que se elegeu prometendo acabar com as relações promíscuas levou-as ao nível máximo, confundindo Estado, Governo e Partido como se fossem uma única entidade com o propósito de manter-se no poder a qualquer custo moral, financiando campanhas e enriquecendo líderes. Mas não descobrimos ainda que além desta “corrupção no comportamento dos políticos” há uma “corrupção nas prioridades da política” quando mesmo sem roubo de dinheiro para bolsos privados, há desvio de dinheiro de obras do interesse da população e da nação para obras de interesse de minorias privilegiadas no imediato. Um prédio estatal de luxo ao lado de favelas sem água e esgoto é corrupção, mesmo que não haja superfaturamento, nem propina.

Em 2015 descobrimos a vergonha de não sermos capazes de vencer simples mosquito que está infectando nossas mulheres com um vírus que faz nossos bebês nascerem com cérebros comprometidos por toda a vida futura. Mas não descobrimos ainda que em quase 130 anos de República, a maior parte de nossas crianças, mesmo sem vírus zika, mesmo com cérebros normais não recebem tratamento educacional necessário para o pleno desenvolvimento de seus cérebros ao longo da vida. Ainda não descobrimos que os aedes aegyptis estão impedindo o desenvolvimento biológico, mas nós, por nossa corrupção nas prioridades estamos impedindo o desenvolvimento intelectual de nossos jovens: somos nosso próprio aedes aegypti.

Descobrimos a crise econômica que vinha sendo anunciada por muitos analistas desde quando a economia “estava bem, mas não ia bem”, porque os sintomas da crise estavam visíveis para os observadores atentos. Agora, temos recordes negativos de desemprego, desvalorização cambial, recessão, déficits nas contas públicas, mas não descobrimos que nossa crise já dá sinais de uma decadência estrutural por falta de inovação, poupança, investimento, eficiência, educação, ciência e tecnologia, competitividade por efeitos do corporativismo e da burocracia.

Este foi um ano de descobertas graças a procuradores, policiais e juízes corrigindo nossos erros do passado; por isso, os Moros, os Janots e os policiais da PF sãos os brasileiros do ano 2015. Esperemos que 2016 possa ser um ano de início de construção, e os brasileiros do ano sejam cientistas, empresários, políticos, artistas, atletas, filósofos fazendo o certo e o novo. Para isso, é preciso que, daqui para frente, os brasileiros de cada ano sejam os eleitores que escolhem os construtores do futuro."

Cristovam Buarque é senador (PDT-DF)

domingo, 20 de dezembro de 2015

A BOLA DA VEZ: o servidor público

O mundo muda cada vez mais rápido, podemos notar isso no nosso dia a dia. Os servidores públicos já foram estrelas, hoje são vilões, pelo menos para os governantes atuais. Nas décadas anteriores à Constituição de 1988, não havia estabilidade para os servidores, nem havia muito interesse em ser servidor público, estes eram “caçados” a laço para este ou aquele cargo. Não era status ocupar um cargo público, eram funções consideradas subalternas, de nível inferior. Após a Constituição de 1988, o quadro começa a mudar, mas antes, os servidores entram na história como responsáveis pelo atraso do país, pois a burocracia, a morosidade era associada, em partes, a incompetência dos servidores. Todos nós, fazendo um pequeno exercício de memória, vamos nos lembrar que os servidores públicos, que na televisão “que adoram um carimbo”, sempre são representados, via de regra, por homens e mulheres gordos e de aparência desleixada, para não dizer feios. Com a informatização dos serviços e os novos concursos, esta realidade mudou um pouco. Os servidores viraram, como já dito, “estrelas”. O mote das companhas dos candidatos era a “valorização do servidor público”. Com isso, forma oferecidos cursos de aperfeiçoamento, melhores salários (nem tão melhores assim) e plano de carreira em alguns casos. Agora, começamos uma nova era. Os servidores viraram vilões… Os novos governantes quando falam no corte de custos, só olham para os salários, os benefícios conquistamos em anos melhores. Ninguém pensa em cortas seus privilégios, porque benefícios não são privilégios. É o trabalhador, aquele que está todo dia fazendo a máquina andar que terá que pagar o preço da inoperância e da incompetência de governos corruptos e irresponsáveis. Chego a pensar que alguém criou alguma lei proibindo os servidores públicos de votar, fomos esquecidos ou relegados novamente a seres inferiores. Não podemos nos deixar abater por questões como estas, por mais que nos prejudiquem, afinal o contribuinte, aquele que é responsável direto pelos salários dos servidores, não tem culpa. 

segunda-feira, 14 de dezembro de 2015

OS DEBATES ESTÃO FICANDO CHATOS


Vivemos em um mundo em que todos podem se expressar (acho que já disse isso), isso é bom, pois o debate gera aprendizagem, ou deveria gerar. As pessoas até involuntariamente leem mais, se informam mais.

Contudo, isto não é garantia de conhecimento, pois nem tudo que lemos nas redes sociais condiz com a verdade dos fatos. É preciso, antes de expressar uma opinião, antes de julgar alguém, estar ciente de que está falando algo que condiz com a realidade.

O contexto histórico de uma informação também ajuda a compreender o que acontece hoje. Não dá para falar das manchetes dos jornais de hoje sem fazer uma relação com as manchetes de ontem, sob o risco de cometer um anacronismo (ou algo parecido) e fugir completamente da racionalidade na hora de opinar.

Respeitar a opinião do outro, não quer dizer concordar, apenas que você atingiu a maturidade necessária para compreender que as pessoas pensam diferente de você e tem este direito.

Os debates estão ficando chatos porque ao expressar uma opinião, as pessoas, não todas, já te colocam do Lado A ou do Lado B. Não é uma questão de lado, é uma questão de opinião e de fatos.

Imaginar como vamos estar daqui a um ano ou mais é utópico. Pode ser ou não pode ser, simples assim. Como tirar juízo de valor sobre isso? É o mesmo que reprovar um aluno no mês de janeiro. Temos o direito de pensar como quisermos, mas não podemos impor nossa maneira de ver ou nossa imaginação do futuro como uma verdade incontestável. Afinal, não somos Deus.

sábado, 10 de outubro de 2015

VOLTA AO PASSADO

Tive um sonho. Neste sonho eu podia voltar ao passado e mudar o que eu quisesse. Fiquei louco, pois poderia corrigir erros, mudar rumos e talvez melhorar muita coisa que eu tinha feito. Em meio a excitação daquele momento e a dúvida sobre o que fazer ou mudar primeiro comecei a pensar. Podia aproveitar este presente para voltar a minha infância e aproveitar mais a presença do meu pai. Fiquei em dúvida. Poderia também voltar não muito longe e vivenciar mais a infância dos meus dois primeiros filhos, curtir mais, pois hoje acho que mesmo na correria da minha vida eu aproveito mais estes momentos, deve ser pela já conquistada experiência. Voltar no exato instante entre uma decisão acertada ou errada que muda os eventos da vida da gente. É difícil decidir. Pronto! Decidi deixar tudo como está. Afinal, os erros do passado, as falhas, as saudades contribuíram para me fazerem uma pessoa melhor, ou não, depende de quem opina. Entendo que o que fazemos, construímos em nossa vida, nos transforma no que somos e seremos no futuro. E o tempo, acertos e erros, servem também para tirar de nós aquilo que não está fazendo falta. Se não está comigo hoje, nem sempre é porque eu não merecesse, mas também porque os outros também não merecem. Voltar ao passado e mudar os fatos não me faria uma pessoa melhor ou pior, talvez diferente, ou não. O que importa é ficar ao lado de quem te faz bem e respeitar quando isto não acontece. É a vida.

quinta-feira, 10 de setembro de 2015

PACIÊNCIA, PERSISTÊNCIA E PERSEVERANÇA NA ESCOLA (PPP)

Os nossos cursos de licenciatura deixam a desejar quando falamos do ensinar a aprender e a bagagem que nossos alunos deveriam trazer para a escola e, principalmente, para a universidade, se perde em algum ponto do caminho, isto quando a possuem. Apostamos no despertar de mentes adormecidas por uma sociedade formadora e que não deseja liberdade intelectal para seus cidadãos. Colaboramos com essa dormência em nossas escolas quando não colocamos em prática aquilo que resolvermos ou pelo menos discutimos nos conselhos e trabalhos coletivos e, aida, somos engolidos por um turbilhão de regulamentações e exigências de governos que estão convencidos de uma "revolução por decreto" e se esquecem que a prática diária é que muda e melhora todo e qualquer processo.

terça-feira, 25 de agosto de 2015

LEIA COM ATENÇÃO

Não acredite em algo simplesmente porque ouviu. Não acredite em algo simplesmente porque todos falam a respeito. Não acredite em algo simplesmente porque está escrito em seus livros religiosos. Não acredite em algo só porque seus professores e mestres dizem que é verdade. Não acredite em tradições só porque foram passadas de geração em geração. Mas depois de muita análise e observação, se você vê que algo concorda com a razão, e que conduz ao bem e beneficio de todos, aceite-o e viva-o.

terça-feira, 28 de julho de 2015

O QUE REALMENTE IMPORTA?

Quem de nós não conhece casos (no plural mesmo) de pessoas que se afastam de ente queridos por motivos banais? Quem de nós não conhece relacionamentos amorosos, de amizade, familiares, enfim, de todo tipo que tinham tudo para durarem uma vida e simplesmente foram destruídos pela pequeneza do ser humano? O que realmente importa? Vemos filhos que ficam "de mal" dos pais e passam a vida toda afastados. Quem perde com isso? Você se desentende com seu irmão por nada, as vezes por álcool demais, as vezes por álcool de menos e isso se torna o motivo para um distanciamento em que todos saem perdendo. Quantos momentos felizes, grandes risadas, grandes histórias deixamos para trás por "ignorância, arrogãncia, estupidez e orgulho"? O quanto deixamos de viver por culpa nossa. Por não sabermos dar o primeiro passo. Por um orgulho idiota que nos afasta de quem nos faz bem. Muitas das vezes uma fofoca, uma intriga, um mal entendido é suficiente para uma vida de tristeza. Inimizade para a vida toda. E passa rápido esta vida. A morte chega logo. O que levamos mesmo? Será que faz diferença depois da morte? Olhe no olho de seu irmão, procure sua mãe ou seu pai (ENQUANTO AINDA PODE) e "volte para casa". Volte no sentido de amar, conviver e respeitar. A vida é para ser vivida, não espere a morte te mostrar isso.

quarta-feira, 24 de junho de 2015

O PREÇO A SER PAGO

Estava ouvindo a conversa de uma Senhora logo a minha frente e ela dizia que seu cunhado havia falecido. Ele tinha pouco mais de sessenta anos e vendia saúde, segundo ela. Foi um susto para toda família. Chegou em casa bem e de repente passou mal. Infarto. Sempre quando ouço estes relatos, minha mente fica povoada por pesadelos e automaticamente começo a fazer contas. Fico me perguntando quantos anos ainda tenho. Se vou chegar pelo menos ao sessenta e poucos. Imagino que se for morrer com mais de sessenta ou até mesmo com setenta, ainda tenho uns bons aninhos pela frente. Faço a conta em "copas do mundo". Fico imaginando que ainda tenho umas 4 ou 5 copas pela frente. Entre uma certa alegria que este pensamento me dá, vem uma ponta amarga de tristeza. Pois com o passar dos anos nossa conta de vida fica negativa. Começamos mais a perder do que a ganhar. Para envelhecer e chegar aos setenta, por exemplo, quantos ente queridos vou ver partir desta vida. Quantas lágrimas ainda serão derramadas. Não deixa de ser um sofrimento só imaginar esta situação. É um preço alto. A vida nos dá muito, principalmente se for longeva. Mas nos cobra por isso. Por isso tento amenizar meu sofrimento "fugindo" de discussões, de debates infrutíferos, de ciúmes de "sei lá o quê", enfim, de brigas e discussões que depois de uma semana a gente nem se lembra mais o por quê daquilo. Não faz o menor sentido. E tudo que não faz o menor sentido, vai tirando aos poucos o sentido da vida da gente. Afinal, eu só quero é ser feliz a maior parte do tempo, já que o tempo todo é loucura.

terça-feira, 26 de maio de 2015

A DIFÍCIL TAREFA DE CONVIVER

Seria tão mais fácil dar de ombros. Seria tão mais fácil dizer: "não estou nem aí". Mas não podemos deixar de viver e passar apenas a existir. Não podemos nos acomodar diante das dificuldades impostas por pessoas, momentos, situações. Nos resta respirar fundo, levantar a cabeça e seguir em frente. É assim, sempre sorrindo e olhando nos olhos que resolvemos situações aparentemente inssolúveis. A decepção é parte da nossa trajetória porque sempre esperamos mais de quem não tem muito a oferecer. Por mais que estejamos preparados sempre para o pior, ele sempre nos surpreende. Mas nada é tão duro ou ruim que não sejamos fortes o bastante para superar. As vezes, nos momentos de fraqueza, penso que a alegria de alguns é ver o sofrimento dos outros, mas não posso me deixar contaminar com este pessimismo. Não faz parte de mim e acredito que não deveria fazer parte de ninguém. Por maiores que sejam os problemas, sempre me verão sorrindo e feliz.

sábado, 11 de abril de 2015

O tempo implacável

Não nos damos conta do quanto passa rápido o tempo e de como ele pode ser implacável. Nos esquecemos que somos mortais e que a qualquer momento a despedida chega. Acordamos para a vida ou para a morte quando nos deparamos com ente queridos que antes nos saltavam aos olhos fortes, firmes e como exemplos de firmeza diante do tempo. Agora, estes mesmos entes queridos nos aparecem, do dia para a noite, frágeis, suscetíveis à famigerada morte. Sua fragilidade, sua fraqueza, sua debilidade diante do tempo nos assusta a ponto de nos dar medo. A voz antes firme, agora sai fraca, quase um sussurro comparada com a de antes. Assustados, olhamo-nos novamente e percebemos que o tempo não nos esqueceu, passou... E, sem dó ou piedade, nos afasta definitivamente de pessoas que davam ou dão sentido a nossa existência. As vezes ou quase sempre, nos deixamos levar por sentimentos tristes, nos corrompemos pela ignorância e pela vaidade. A anagênese da vida é inevitável, assim como é inevitável o fim. Contudo, mesmo certo desta “inevitabilidade”, continuo acreditando que morremos mais por fora que por dentro. Que a vida é mais que o que nossos olhos veem e, que os sonhos são realizáveis.

quinta-feira, 19 de março de 2015

DENTRO DE CADA UM DE NÓS...

Ao mesmo tempo em que escrevo estas poucas palavras posso estar comentendo o mesmo erro que critico. Erro este que cometemos diariamente com nossa soberba. Mas escrevo principalmente para estas pessoas que não possuem minimamente um senso crítico. Quem de nós já não ficou anjoado com aquelas pessoas que sobem ao altar e apontam o dedo para os outros. Quem de nós não ficou enjoado com aquelas pessoas que defendem a moral, a ética e os bons costumes e são as primeiras a se enlamearem na penumbra. Só o fato de ter coragem de subir em um altar e "dar lição de moral" aos outros é algo no mínimo triste. É triste ver que as pessoas mudam e se transformam em cada ambiente em que convivem. São verdadeiros camaleões. As mesmas pessoas que dão lição aos irmãos nas igrejas e derramam fé, são aquelas que no local de trabalho espalham a discórdia, ensinam a burlar regras e são profissionais fictícios. É fácil criar regras para os outros, já disse isso, é facil também ver o pecado em tudo e ao mesmo tempo em nada, dependendo das circunstâncias. A quem estamos enganando mesmo? Me vem à mente a mentira nossa de cada dia. A soberba nos faz pensar que somos melhores, mais inteligentes que os outros. No fundo somos dignos de piedade, pois a nossa cegueira é o guia que nos encaminha para o nada. Quem de nós nunca viu aquelas pessoas que "parecem" ter tudo, mas no fundo não tinham nada? Temos muitas dessas pessoas por aqui.


terça-feira, 17 de fevereiro de 2015

Não Permita Roubarem Sua Fé! - Wélida Flávio

"Poderia alguém afirmar que as estrelas deixaram de existir durante o dia só por não perceberem seu brilho intenso a enfeitar o céu?
Poderia alguém dizer que o sol já não "vive" na imensidão do céu pois por momentos de intensa escuridão ele deixou de brilhar?
Poderia alguem dizer que Deus deixou de existir porque coisas ruins acontecem no mundo?
Poderia afirmar com exuberante certeza que nada vai dar certo só porque a lágrima caiu e o sorriso não mais se viu?
Não, não seja tolo repleto de certezas passageiras, pois, cada qual brilha ao seu momento e permite brilhos alheios para enfeitar seu mundo. A lágrima clareia a visão e a ausencia do sorriso revela a importancia da sua presença... coisas ruins acontecem para aprendermos valorizar as boas e os momentos não são eternos, apenas eternizam-se as lembranças e as aprendizagens..."
Wélida Flávio
Wélida Flávio é uma cristã apaixonada por Jesus e uma parte de seu chamado é influenciar a vida de pessoas através de textos, poemas e frases de experiência pessoal do seu dia-a-dia e do que tem aprendido com o Senhor.
É também Colunista do Blog Recebendo Vida.

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Eu declaro que vou viver dias de alegria, de paz de saúde, de prosperidade, de amor. Nesses dias, o Senhor mudará a minha sorte e a minha boca se encherá de riso e minha família viverá o melhor de Deus. Em nome de Jesus!


quinta-feira, 29 de janeiro de 2015

AOS PSEUDOS EDUCADORES

Usando as palavras JOUBERT, “a paciência é a única solução para os males que não têm solução”, começo escrevendo sobre a ignorância humana. E pasmo, sobre a ignorância daqueles que estudaram para, pelo menos, diminuí-la. É louvável quando pessoas sem muito conhecimento reflitam antes de dar opiniões sobre todo tipo de assunto, e estes, mesmo quando opinam errado, merecem ser relevados e compreendidos, pois como disse, não estudaram para isso.
Ao mesmo tempo, é triste, quando pessoas que deveriam dominar certo conhecimento, opinam demonstrando uma ignorância que nos leva a concluir, sem hesitação, que estes não fazem jus ao seu “diploma”. Podemos chama-los de “pseudos” professores ou educadores. Estão por aí enganando com opiniões medíocres, com posições ambíguas sobre temas que realmente importam. “Se acham” no direito de se aproveitar da ignorância de terceiros para destilarem sua falsa sabedoria, sua opinião imbecilizada por sua ignorância ou falta de conhecimento.
Talvez por vaidade, por não terem demonstrado nenhuma competência ao longo de sua vida profissional, buscam, de forma vil, desmerecerem o trabalho dos outros, como se estivessem rebaixando a todos e nivelando por baixo uma classe e até a população de modo geral.

É triste, mas é real, infelizmente. Então, façamos como JOUBERT, tenhamos paciência diante de tanta ignorância.